Germana Chaves
Com o fim das coligações proporcionais, muitos deputados estão se movimentando em busca de partidos que lhes deem viabilidade nas eleições de 2022. No Piauí, o PT tem sido um dos alvos preferencias de alguns parlamentares que já iniciaram diálogos internos com intuito de pavimentar uma possível filiação futuramente.
O deputado estadual Oliveira Neto já tem espaço assegurado dentro do Partido dos Trabalhadores de onde ele saiu em 2018, para se filiar ao Cidadania e concorrer a uma vaga na Assembleia. Ele esteve reunido com a vice-governadora Regina Sousa (PT) nessa terça-feira (01) e, na oportunidade, além de demandas para a área de esportes, eles também debateram o regresso do parlamentar à sigla.
Não é partido de aluguel
A volta de Oliveira se dará sem traumas e sem resistências dentro do PT, isso porque, o deputado é considerado um ‘petista raiz’, que só deixou a sigla por uma questão de viabilidade eleitoral. Situação diferente de outros líderes políticos, como por exemplo, os deputados Firmino Paulo, hoje no Progressistas e Carlos Augusto, filiado ao PL.
Internamente existe resistência da maioria do PT em relação ao nome dos dois, isso porque, o entendimento é que de que Firmino e Carlos Augusto não possuem uma identidade ideológica com as bandeiras defendidas pelo PT. O entendimento é que a dupla só pretende ingressar à legenda com único interesse de buscar suas reeleições.
Diálogo com governador
Assim como Firmino Paulo e Carlos Augusto, outras lideranças políticas do Estado, esperam que a palavra final seja dada pelo governador Wellington Dias, mesmo diante de uma possível rejeição petista. Por outro lado, o chefe do Palácio de Karnak já deixou claro que estas tratativas caberão prioritariamente a cada partido e que sua participação nas discussões, será apenas par sacramentar os arranjos preliminarmente acertados.
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