O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), tem investido pesado sobre líderes que integram a base do Governo Wellington Dias (PT-PI). O foco do ministro tem sido os aliados que estão insatisfeitos com a falta de retorno de Wellington aos pleitos levados por eles.
No combo de ofertas feitas por Ciro está a perspectiva de assumir o comando do PL no Piauí, haja vista que, já é tido como inevitável o esvaziamento do partido no Estado por aqueles que se recusam subir no mesmo palanque do presidente Jair Bolsonaro e estão em busca de outras siglas para assegurar apoio integral ao projeto que está sendo estruturado por Wellington Dias visando 2022.
Receio
O problema é que Ciro Nogueira tem esbarrado no temor da maioria dos governistas sondados por ele, que temem sofrer algum tipo de baixa ao atrelar o nome ao de Bolsonaro, que no Piauí, fica atrás de Lula na preferência de grande parte do eleitorado.
Maioria dos membros do PL vai para único partido
Em recente entrevista ao GP1, o deputado federal Fábio Abreu afirmou que a ideia, caso seja necessário deixar a sigla, é que a maioria do grupo vá para uma mesma agremiação.
Abreu enumerou os partidos que tem dialogado, no entanto, adiantou que qualquer decisão só será anunciada por ele no ano que vem. “Já conversei com PSD, PSB, SDD, PROS, MDB e Republicanos. Se não ficar no PL, posso ir pra qualquer um desses. Se nós sairmos do PL, iremos a maioria para um único partido”, afirmou o deputado federal.
PSD
Os deputados Carlos Augusto e Dr. Hélio Oliveira preferiram não esperar até o ano que vem para definir um novo destino partidário. Os dois estiveram reunidos com o deputado Georgiano Neto e anunciaram que na abertura da janela partidária migrarão para o PSD.
Ver todos os comentários | 0 |