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Política

Wellington Dias quer reconhecimento do fim da pandemia no Brasil

Segundo Dias, o assunto foi discutido durante uma reunião do Fórum dos Governadores do Brasil.

O governador Wellington Dias afirmou, na manhã desta terça-feira (21), que durante uma reunião do Fórum de Governadores do Brasil realizada nesta segunda-feira (20), foram discutidas medidas necessárias para solicitar o reconhecimento do fim da pandemia da covid-19 no país.

Em entrevista à imprensa, Dias afirmou que o número de mortes diárias no país, abaixo da média de 150 óbitos, é uma vitória para o Brasil, visto que o país chegou anteriormente à marca de mais de 4.000 mil mortes em 24 horas.


Foto: Lucas Dias/GP1Wellington Dias
Wellington Dias

“Ontem tratamos no Fórum dos Governadores do Brasil sobre duas medidas que são necessárias para que a gente tenha já o plano de reconhecimento, de que não há mais pandemia. Veja que nós estamos agora no Brasil inteiro com uma média de óbitos abaixo de 150 por dia, e para quem esteve no patamar de 4.500 óbitos por dia isso é uma vitória importante, significa que a vacina está funcionando”, pontuou.

O governador disse, no entanto, que há ainda a necessidade de que o país avance na vacinação de crianças. “De outro lado, há a necessidade do Brasil avançar mesmo com a vacina para crianças acima de 5 anos”, disse o parlamentar. Ele ressaltou que o imunizante tem a autorização da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), portanto, é seguro em crianças.

Além disso, Wellington Dias afirmou que a medida é necessária para que em 2022 haja um retorno seguro às salas de aulas. “Foram poucos os casos de óbitos em crianças e de adoecimentos, sim, mas tivemos, e se tivemos é sinal de que precisamos cuidar, e principalmente de pessoas que estão no início da vida, as crianças”, explicou.

Uso de medicamentos

Ainda conforme o governador do Piauí, outro ponto que está sendo tratado pelo Fórum dos Governadores e já foi encaminhado ao Ministério da Saúde é a solicitação de autorização dos testes de medicamentos contra a covid-19 e, posteriormente, o seu uso emergencial.

“Já temos alguns medicamentos, alguns avançados, da Pfizer, da Astrazeneca, vários países já estão em fase de testes e alguns já com autorização de uso emergencial, e a exemplo do que aconteceu com outros vírus, o coronavírus vai permanecer entre nós. Mas a gente se sentirá em condições mais seguras quando tivermos, com o conhecimento da ciência, a vacinação garantindo a imunização e ainda a garantia de medicamentos”, finalizou.

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