O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), disse que a troca no comando da pasta deve ser feita nesta quinta-feira, 16, ou, “no mais tardar”, amanhã. “Mas, enfim, isso deve se concretizar”, afirmou.
Mandetta participa de uma videoconferência sobre enfrentamento à covid-19 promovida pela Iniciativa FIS, com especialistas e pessoas da indústria da saúde. “Esse vírus não negocia com ninguém. Aqueles que não querem entender que ele é extremamente agressivo ao sistema de saúde, acabam ficando preso a análises deles, do organismo individual das pessoas. Sendo que ele é muito mais letal ao sistema de saúde do que ao indivíduo”, disse Mandetta.
- Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoMandetta
O ministro afirmou que ele e sua equipe terão “todo o cuidado” para conduzir a troca de comando na Saúde. “Para amparar quem quer que seja que venha para cá. Não fazer movimento brusco... eu sou peça menor dessa engrenagem”, disse. “O serviço continua.”
O presidente Jair Bolsonaro começa a receber nesta quinta-feira, 16, nomes que podem ocupar a vaga de Mandetta. O primeiro da lista é o oncologista Nelson Teich, que atuou na campanha eleitoral do presidente, convidado por Paulo Guedes, e tem apoio da classe médica. Veja aqui o que pensam alguns dos cotados para a vaga de Mandetta.
Para Mandetta, a covid-19 vai marcar uma divisão histórica no século 21. "O século 21 começou. Antes do covid e após covid. Vai ser uma divisão histórica. Isso vai estar em qualquer livro", disse. "A gente mal e mal sabe quem vai ser o ministro da Saúde hoje, quanto mais como vai so mundo pós-covid."
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