Nesta segunda-feira (6) completa 40 anos da morte de Petrônio Portella. O político faleceu vítima de um ataque cardíaco em Brasília no dia 6 de janeiro de 1980, no auge de seus 54 anos. Portella foi conhecido por sua atuação na distensão política durante os governos militares de Ernesto Geisel e João Figueiredo.
Formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (Universidade do Brasil), Petrônio exerceu os cargos de deputado estadual, prefeito de Teresina, governador do Piauí, senador da República e ministro da Justiça do Brasil. Presidiu o Senado duas vezes, a primeira entre 1971 e 1973 e a segunda entre 1977 e 1979.
- Foto: Senado FederalPetrônio Portella
Petrônio Portella foi um dos responsáveis para abertura política do regime militar. Foi nomeado ministro da Justiça no Governo Figueiredo e atuou pela restauração do pluripartidarismo e a decretação da Lei de Anistia. O piauiense era um dos possíveis candidatos a presidente da República em 1980 pelo PDS, mas acabou falecendo.
Dez dias após sua morte, em 16 de janeiro de 1980, a Revista Veja publicou a reportagem ‘A vida pela política - Portella Morreu porque não se cuidou e porque os seus médicos se descuidaram’. De acordo com a publicação, Petrônio Portella já teria se sentido mal outras vezes, tendo em vista que era fumante, hipertenso e diabético.
Com depoimentos do gerente e de um maitre de um hotel em Laguna, em Santa Catarina, a reportagem diz que Petrônio Portella teve um princípio de infarto durante sua estadia. Apesar dos problemas de saúde, ainda de acordo com a publicação, o então ministro não queria aparentar fragilidade, já que a imprensa poderia prejudica-lo na empreitada à Presidência da República. O médico Oscar Pinho teria avaliado Petrônio como um “paciente rebelde”.
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