Bárbara Rodrigues
Germana Chaves
O deputado estadual Franzé Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (16) que o retorno do deputado Júlio Arcoverde (PP) para a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) criou uma situação embaraçosa para o governador Wellington Dias (PT).
Arcoverde já foi exonerado da Secretaria de Esportes e Lazer (Semel) de Teresina e aguarda apenas uma decisão do governador para retornar para a Alepi. Ele ainda não apresentou sua exoneração na Assembleia, porque não quer prejudicar a deputada Belê Medeiros (PP) e espera que Wellington Dias convoque mais um deputado para compor seu governo e assim manter a deputada na Assembleia. Com o retorno de Arcoverde ela perderia a vaga, já que ficou na suplência da coligação.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Franzé Silva
Sobre o retorno de Arcoverde, Franzé afirmou que “na realidade criou uma situação um pouco embaraçosa para o governador né. O governador quer acomodar os Progressistas, na figura da deputada Belê, mas ele precisa fazer um diálogo com os deputados que ele pode chamar para as secretarias”.
Para o parlamentar, a forma como o deputado do Progressistas lidou com a situação, sem conversar com Wellington Dias, é que criou essa situação embaraçosa. “Eu acho que foi a forma como foi feita [nesse retorno], a vinda do deputado Júlio Arcoverde sem uma conversa prévia, faz com que o governador realize essa acomodação rápida”, explicou o parlamentar.
Fábio Novo está sendo cotado para reassumir a Secretaria da Cultura do Piauí (Secult). Como ele retornou ontem de uma viagem internacional, ainda irá conversar sobre o governador em relação ao cargo.
“O deputado Fábio Novo chegou do exterior ontem, então nem tiveram tempo de conversar, pois o governador estava em Brasília. Então o governador vai tirar um espaço na sua agenda para conversar, para que não crie nenhuma dificuldade para a deputada Belê”, afirmou Franzé Silva, que destacou que “o governador vai estar dialogando, mas acredito que ele deve estar tomando essa decisão, no mais tardar, na segunda-feira”.
CCJ
Franzé Silva disse que o Partido dos Trabalhadores, quer mais uma vaga na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). O partido tem o deputado Francisco Limma como titular e Ziza Carvalho como suplente. Agora a ideia é colocar Cícero Magalhães como titular, ficando a legenda com duas vagas.
“Estamos inclusive não criando dificuldade em relação a presidência, mas queremos que seja respeitada a composição sobre a quantidade de deputados. É uma tradição, uma questão que sempre foi respeitada e vamos de forma harmônica para o debate, pata a gente ter mais um assento dentro da CCJ”, destacou o parlamentar em referência ao fato do partido ter 8 deputados estaduais.
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