O deputado estadual João Mádison (MDB) não gostou do critério defendido por Franzé Silva (PT) para a distribuição de cargos do executivo. Enquanto o emedebista defende que os cargos sejam distribuídos de acordo com o tamanho da sigla, Franzé defende que tem que ser proporcional à quantidade de votos dados ao governador Wellington Dias (PT) durante as eleições de 2018.
Na manhã desta quarta-feira (27) na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) Mádison criticou a quantidade de cargos destinados ao PT e questionou o espaço destinado aos outros partidos aliados.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1João Mádison
“Em relação aos cargos o PT já tem 80%. O PT tem Saúde, o PT tem Educação, o PT tem Administração, o PT tem Planejamento, o PT tinha a Secretaria de Governo, não tem mais, agora é o Osmar Júnior. O PT tem a secretaria melhor, que é a Desenvolvimento Rural, que o Georgiano quis brigar porque queriam dar para ele uma que não existe, que é a Secretaria do Agronegócio, que existe no papel, mas na prática não foi nada dos programas”, criticou.
“É melhor o PT ficar com tudo”
Mádison ironizou o critério de "proporcionalidade" de Franzé. “É melhor o PT ficar com tudo, se ele está brigando. Você ainda quer mais cargos? O governador fica com 30% dos cargos do interior. Esses 30% vão sempre pro PT. E nós que votamos, vamos ficar na amargura? Eu não acredito que o governador não vá fazer isso”, disparou.
Conta simples
Mádison chegou a dizer que a conversa sobre a distribuição de cargos deve ser feita diretamente com o governador e não com Franzé. O deputado falou sobre a bancada do MDB na Assembleia, que conta com seis parlamentares enquanto a do PT conta com cinco.
“Quem vota aqui na Assembleia são os deputados, somos nós, temos seis [o MDB], o PT tem cinco. Até onde eu sei na soma, seis é maior que cinco, ao não ser que na matemática do Franzé ela seja menor”, concluiu o deputado.
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