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Política

Comissões da Alepi aprovam reforma administrativa de Wellington Dias

Agora a reforma vai para plenário e passará por duas votações e em seguida a redação final também passa por votação. Caso aprovada, segue para o Karnak e será sancionada pelo governador.

Helio Alef/GP1 1 / 8 Severo Eulálio, Wilson Bradão, Nerinho e Firmino Paulo Severo Eulálio, Wilson Bradão, Nerinho e Firmino Paulo
Helio Alef/GP1 2 / 8 Fábio Novo Fábio Novo
Hélio Alef/GP1 3 / 8 Franzé Silva Franzé Silva
Helio Alef/GP1 4 / 8 Fábio Xavier Fábio Xavier
Helio Alef/GP1 5 / 8 Gustavo Neiva Gustavo Neiva
Helio Alef/GP1 6 / 8 Limma Limma
Helio Alef/GP1 7 / 8 Lucy Soares Lucy Soares
Lucas Dias/GP1 8 / 8 Ricardo Pontes Ricardo Pontes

O texto da reforma administrativa do governador Wellington Dias (PT) foi aprovado nesta terça-feira (26) nas comissões técnicas de Constituição e Justiça, Administração e Finanças da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). As comissões se reuniram para tentar dar celeridade para a aprovação da matéria.

Agora a reforma vai para plenário e passará por duas votações e em seguida a redação final também passa por votação. Caso aprovada, segue para o Karnak e é sancionada pelo governador.


O secretário de Administração e Previdência (Seadprev), Ricardo Pontes, esteve acompanhando o processo na Alepi. Para Pontes, o resultado foi “positivo” e os governistas saíram “satisfeitos” com a aprovação.


“Sabemos que tínhamos que ter discussões, ceder em alguns pontos então quando mandamos para cá sabíamos que teríamos todo esse debate com os deputados, mas saímos consciente de que aprovamos a reforma daquilo que era possível encaminhar. Saímos satisfeitos”, afirmou.

Economia de R$ 400 mil

Com a reforma o governo estima uma economia de R$ 400 mil apenas no ano de 2019, mas vem sendo duramente criticado pela oposição, que não acredita nessa economia. O secretário Ricardo Pontes explicou que o total diz respeito não somente a extinção de secretarias e coordenadorias, mas também à redução de custos de contratos e com terceirizados.

“Sempre falo, não é somente essa estrutura administrativa que vai proporcionar os R$ 400 milhões de economia. O que vai proporcionar os R$ 400 milhões de economia é o conjunto de medidas que estamos tomando, dentre elas essa reforma que estamos aprovando. Mas há também todo um esforço que o Estado já está fazendo para reduzir custos de contratos, de terceirizados e também uma auditoria na folha”, disse Ricardo Pontes.

“Dinamicidade de gestão”

O deputado estadual Franzé Silva (PT) acredita que a reforma administrativa vai trazer maior “dinamicidade de gestão” e “economia aos cofres públicos”.

“Nós saímos daqui com a votação do 'bojo maior' unânime e acreditamos que agora é tratada a execução pra que a gente possa ter um maior objetivo, que é uma dinamicidade da gestão, da economia aos cofres públicos, manter o equilíbrio financeiro do estado e fazer com que a gente possa atravessar esse momento difícil da economia brasileira”, afirmou Franzé.

“Economia pequena”

O deputado Gustavo Neiva (PSB) criticou a gestão do governador Wellington Dias e disse que a reforma serve apenas para “desmanchar o palanque eleitoral” montado pelo petista durante o pleito anterior.

“Não funciona educação, segurança, saúde. Então a economia praticada por essa reforma, ao nosso ver, será bem pequena, até porque o governo apenas desmanchou o palanque eleitoral construído por ele mesmo em 2017, tendo em vista que 90% dos órgãos extintos foram criados por ele próprio”, disparou.

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