O governador Wellington Dias conversou com a imprensa, nesta quinta-feira (28), sobre a retirada do veto que proibia novas contratações, reajustes e progressões do projeto de reforma administrativa. O chefe do executivo disse que vai manter o foco que é reduzir despesas e reafirmou que não será concedido aumento.
De acordo com Wellington a retirada não altera o objetivo principal do projeto. “O objetivo é o mesmo, ou seja, não houve nenhum recuo em relação aos objetivos. Depois que eu mandei a mensagem recebi da parte do Tribunal de Contas o relatório que foi apresentado que o Estado está com 48,5% de despesa de pessoal com relação às receitas, quando ultrapassa 46,55% nós já passamos para o limite prudencial, neste caso, nós estamos no limite prudencial e no limite de mais cuidado ainda e quando chega nos 49% nós paramos de ter convênios, de ter financiamentos, você prejudica o povo”, explicou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Wellington Dias
O governador afirmou que será assinado um decreto para garantir que o Estado não ultrapasse o limite. “Em razão disso eu fui convencido pelos procuradores, no diálogo com os desembargadores, pelos próprios servidores pela retirada da matéria porque dá o mesmo efeito fazer apenas o decreto em que estabelecemos, já no cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, as obrigações, os limites e contenções de despesas para poder voltar à normalidade e alcançada a normalidade não precisa de uma alteração constitucional ela já é em decorrência da alteração de um simples decreto”, esclareceu.
“Vou assinar ainda hoje junto com a retirada da mensagem a implantação do decreto que deve ser publicado amanhã”, garantiu.
Questionado se vai manter a política de não conceder reajuste, Wellington respondeu. “Não haverá [aumento] por conta da própria LRF que impede e não haverá por conta da situação financeira. Eu estou adotando medida para garantir cronograma de pagamento dos salários, de repasses para os poderes e de investimentos”, declarou.
“Sou obrigado a, nos próximos 60 dias, já adotar uma série de medidas, que nós já vínhamos trabalhando e agora vamos efetivá-las, de um lado cortando despesas e de outro segurando para não ter novas despesas neste período”, finalizou.
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