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Política

Osmar Júnior defende reforma administrativa de Wellington Dias

Nessa quarta-feira (20), o ex-deputado Osmar Júnior (PCdoB) defendeu as mudanças e disse que o governo estadual precisa delas para conseguir ter um ano de equilíbrio fiscal.

Agora que o governador Wellington Dias (PT) apresentou a reforma administrativa na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), o governo espera que ela seja aprovada até o mês de março. Entre as propostas apresentadas, o governo quer impedir que servidores públicos e militares recebam reajustes salariais, promoções e progressões que acarretem em aumento de gastos para o governo, além de determinar a extinção de 19 órgãos e 2.768 cargos.

Nessa quarta-feira (20), o ex-deputado Osmar Júnior (PCdoB) defendeu as mudanças e disse que o governo estadual precisa delas para conseguir ter um ano de equilíbrio fiscal.


  • Foto: Lucas Dias/ GP1Osmar Júnior Osmar Júnior

“O Brasil está em uma crise econômica e política muito séria, com repercussões sociais muito fortes. O resultado disso é que o governador iniciou um programa que possa fazer contenção de gastos, que quer atingir R$ 400 milhões nesse ano, para que garanta o pagamento em dia, que os serviços essenciais continuam funcionando, que o governo possa fazer a contrapartida que permita investimento de recursos captados e que garanta a governabilidade, para que o Piauí atravesse esse período”, explicou.

Ele acredita que os deputados vão entender que as mudanças precisam ser feitas e explicou que as discussões sobre quem vai ocupar as secretarias só acontecerá após a aprovação da reforma administrativa. Osmar Júnior disse que quando forem iniciadas as discussões sobre a composição dos cargos, os partidos vão conseguir um acordo. “O governador quer fazer uma composição que reflita as necessidades de hoje e eu acredito que os partidos, as lideranças estão cientes disso e que vai permanecer o entendimento”, destacou.

Questionado se irá fazer parte da gestão petista, já que ele tem sido cotado como o próximo secretário de Governo, Osmar Júnior disse que esse assunto não foi discutido. “Eu acho que essa referência se dá, em razão de dois fatos: primeiro que eu fui coordenador da campanha e segundo porque é evidente que eu sempre tive uma proximidade grande com o governador Wellington Dias, independente de estarmos ou não no mesmo palanque. Isso se associa a ideia de que possa assumir o cargo. O governador só vai tratar disso após a reforma, ele faz isso exatamente para não misturar os debates da reforma com a composição do governo”, afirmou o ex-deputado.

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