Antes da assinatura do decreto que permitia uma intervenção federal na esfera da Segurança Pública no estado do Rio de Janeiro, o governo federal analisou a hipótese de afastar o governador Luiz Fernando Pezão. A informação foi repassada pelo presidente Michel Temer (MDB) durante uma entrevista à Rádio Bandeirantes nesta sexta-feira (23).
O presidente afirmou que não concordou com o afastamento de Pezão e reiterou que a intervenção, por mais que seja feita pelo Exército, é uma intervenção civil. “Se não der certo, não deu certo o governo. Porque o comandante supremo das Forças Armadas é o presidente da República. De modo que as Forças Armadas nada mais fizeram do que obedecer ao comando do seu comandante supremo”, afirmou.
- Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão ConteúdoMichel Temer
Temer disse ainda que na próxima segunda-feira (26) ele anunciará um os dez nomes que são cotados para comandar a pasta da Segurança Pública. “Neste momento, a segurança pública é a nossa pauta prioritária”, afirmou.
Quando questionado se a intervenção seria uma jogada eleitoral para conseguir popularidade em seu governo, Temer afirmou novamente que não sairá candidato em outubro. “Eu não sou candidato. A minha intenção de hoje vai alongar-se pelo tempo todo. Eu não serei candidato. Eu não quero. Eu sou candidato a fazer um bom governo”. reiterou o presidente.
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