A executiva estadual do MDB se reuniu nessa segunda-feira (05) na sede do partido, com a presença do senador eleito Marcelo Castro, Themístocles Filho, Mauro Tapety, João Mádison, Zé Santana, Henrique Pires, Marcos Aurélio e Ismar Marques. A contenção de gastos no governo de Wellington Dias (PT) foi um dos assuntos discutidos.
Marcelo Castro demonstrou preocupação com a situação financeira em 2019, quando Jair Bolsonaro (PSL) assumir a presidência. Ele acredita que o Estado do Piauí receberá menos recursos e que por isso o governador deve iniciar uma contenção de gastos, com redução de cargos. Ele destacou que MDB pretende ajudar Wellington nesta questão.
- Foto: Lucas Dias/GP1Reunião da executiva do MDB
“Nós entendemos que o governo começa agora no dia 1º de janeiro, então é um novo governo visando os próximos quatro anos. Nós estamos passando por um momento de crise financeira e que provavelmente vamos passar por uma crise maior ainda, porque o quiça da economia que se inicia com Paulo Guedes, é um homem de formação do liberalismo na economia. Menos recursos, mais corte de gastos e evidentemente a dificuldade que estamos encontrando no momento, vai aumentar, e aí não vamos poder contar com a simpatia do governo federal para socorrer o Piauí em um momento de dificuldade, então vamos ter que nos valer dos nossos poucos recursos. Então acho que é prudente, tomar medidas, prevendo que as cosias estão difíceis e que podem piorar. Então acho que é conveniente de que as medidas sejam e contenção de gastos, prevendo isso”, destacou Castro.
Ciro Nogueira afirmou que o Progressistas estão à disposição para que o chefe do Palácio de Karnak avalie como quer fazer uma reforma para cortar gastos. Marcelo Castro destacou que essa questão dos cargos do MDB será ainda alvo de discussão com Wellington.
“Temos esses dois meses e o governador Wellington Dias vai dizer quem é que vai compor esse novo governo. No momento oportuno, ele nos chamará, para discutir a participação do MDB, que naturalmente será proporcional a sua força, assim como a de todos os partidos. Vamos espera o governador de uma maneira civilizada, nós participamos do governo, lutamos na eleição, fomos vitorioso e lógico que vamos participar do governo”, destacou o parlamentar.
Questionado se o partido abriria mão de cargos para ajudar nessa contenção de gastos, ele afirmou que “é evidente que o MDB abre mão e abriria mesmo que não quisesse. Será um novo governo que irá compor com as forças políticas que o elegeram. A posição MDB é que devemos ser cuidadosos, restritivos, pois estamos passando por uma crise financeira sem igual, e isso prenuncia que vamos passar por uma crise maior ainda nos próximos anos, onde foi eleito o Bolsonaro que é nosso antagonista. Não estou dizendo que o Bolsonaro vai perseguir o Piauí, acredito que ele não fará, mas acredito que ele não terá a simpatia para o Piauí, como teria o Haddad, se tivesse sido eleito. Vamos aguardar o governador, que vai dizer onde cortar”.
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