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Política

Michel Temer aciona Forças Armadas para proteger a Esplanada

Segundo o ministro da Defesa, as Forças Armadas começam a atuar a partir de hoje até o dia 31 de maio.

Na tarde desta quarta-feira (24), o ministro da Defesa, Raul Jungmann informou que presidente Michel Temer decretou a "ação de garantia da lei e da ordem" que permite que tropas federais reforcem a segurança na região da Esplanada dos Ministérios.

O decreto assinado pelo presidente foi publicado em uma edição extra do "Diário Oficial da União" e determina que as Forças Armadas atuem entre os dias 24 e 31 de maio. Além do presidente, a ordem foi assinada também por Jungmann e pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen.


As missões da Garantia de Lei e da Ordem são realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, e acontecem em casos em que há, segundo o Ministério da Defesa, "o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem".

  • Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoMinistro da Defesa, Raul JungmannMinistro da Defesa, Raul Jungmann

Ainda de acordo com o ministério, nessas ações, as Forças Armadas "agem de forma episódica, em área restrita e por tempo limitado, com o objetivo de preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições".

"O senhor presidente [Michel Temer] decretou, por solicitação do senhor presidente da Câmara, a ação de garantia da lei e da ordem e, nesse instante, tropas federais se encontram neste palácio [do Planalto] no Palácio do Itamaraty e logo mais estarão chegando tropas para assegurar que os prédios dos ministérios sejam mantidos incólumes", anunciou o ministro da Defesa no pronunciamento desta quarta.

De acordo com o G1, Raul Jungmann não respondeu a perguntas de jornalistas depois do pronunciamento; Segundo Jungmann, a manifestação na Esplanada dos Ministérios estava prevista como pacífica, mas "degringolou na violência, no vandalismo, no desrespeito, na agressão ao patrimônio público e na ameaça às pessoas".

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