Ao contrário do que havia sido divulgando pela imprensa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, não autorizou a abertura de inquérito contra o deputado federal Paes Landim (PTB-PI). Antes da Folha de S.Paulo, admitir o erro, o deputado já havia enviado nota negando a inclusão de seu nome na lista de Fachin que havia sido divulgada pelo Estadão, que ainda não se pronunciou.
Em um trecho da nota, o piauiense afirmou que diferente do que foi divulgado pela mídia nacional, ele “não foi incluído na lista de Fachin” uma vez que, o “ministro determinou que seu caso, juntamente com outros sete, fosse enviado de volta a Procuradoria-Geral da República”.
- Foto: Lucas Dias/GP1Paes Landim
A Folha de S.Paulo, reconheceu o erro ao incluir alguns nomes e disse que o ministro determinou, na verdade, que a Procuradoria-Geral da República faça novas manifestações sobre os casos. “O ministro Edson Fachin não autorizou a abertura de inquérito para investigar Eduardo Alves do Amorim, Garibaldi Alves, Jarbas Vasconcelos, José Agripino, José Francisco Paes Landim, Marta Suplicy e Roberto Freite. Determinou na verdade, que a Procuradoria-Geral da República faça novas manifestações sobre os casos”, afirmou.
Na lista do relator aparecem agora dois piauienses, Heráclito Fortes (PSB) e o senador e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira Filho. O grupo faz parte do total de 108 alvos dos 83 inquéritos que a Procuradoria-Geral da República encaminhou, no dia 14 de março ao Supremo, com base nas delações dos 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht, todos com foro privilegiado no STF.
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