As delações premiadas dos executivos Marcelo Odebrecht e Alexandrino Alencar, homologadas na semana passada, apontam que em uma reunião em 2014, o tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff à reeleição, Edinho Silva (PT), pediu R$ 35 milhões aos executivos.
De acordo com informações da Veja, esse dinheiro seria para garantir a adesão de cinco partidos à chapa da petista e, assim, conquistar dois minutos e 59 segundos de propaganda eleitoral na televisão. A divisão teria sido feita de forma igualitária, R$ 7 milhões para cada sigla (Pros, PCdoB, PRB, PDT, e PP).
- Foto: Tom Vieira Freitas/Fotoarena/Estadão ConteúdoEx-presidente Dilma Rousseff
Como Dilma já está fora do poder, essa delação tem um enorme potencial de estrago para seu sucessor, Michel Temer. A revelação deve complicar ainda mais sua situação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na ação que analisa ,precisamente, se houve abuso de poder político e econômico na eleição de 2014.
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