O pedido de transferência do ex-deputado Eduardo Cunha do Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, para a carceragem da sede da Polícia Federal (PF), na capital paranaense, foi negado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A solicitação foi feita pela defesa de Cunha.
Em dezembro, o juiz Sérgio Moro autorizou a transferência de Cunha da carceragem da PF para o Complexo Médico-Penal. Já o ex-presidente da empreiteira OAS, Léo Pinheiro, e o ex-tesoureiro do PP, João Cláudio Genu, permaneceram na sede da PF, para facilitar o deslocamento para audiências na Justiça e oitivas em inquéritos.
- Foto: Wilton Júnior/Estadão ConteúdoEduardo Cunha
Segundo a Agência Brasil, no pedido, a defesa do ex-deputado, argumentou que devido às piores condições carcerárias, manter Cunha no Complexo Médico-Penal era uma tentativa de Moro pressioná-lo a ajudar no acordo de colaboração premiada com a Justiça.
O ministro Edson Fachin ressaltou que Eduardo Cunha tinha tido o mandato cassado pela Câmara dos Deputados, já não possui direito de foro no STF e, por isso, a corte não pode apreciar os pedidos do ex-deputado.
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