Três anos depois de receber o primeiro convite de filiação ao PMDB, o senador Elmano Férrer finalmente se filiou na tarde dessa terça-feira (31 de janeiro), durante um “evento simples”, como o próprio falou, em entrevista ao GP1. Além de nomes peemedebistas nacionais, quatro piauienses participaram da cerimônia, que aconteceu na sala de reuniões do Partido do Movimento Democrático Brasileiro no Senado Federal.
O presidente da executiva piauiense do PMDB e PTB, Marcelo Castro e Paes Landim, respectivamente; o deputado federal Átila Lira (PSB) e o presidente da FUNASA, Henrique Pires (PMDB), foram os que compareceram no evento de filiação de Elmano Férrer. Todos convidados pelo próprio senador.
- Foto: Jr. MourãoElmano Férrer se filia ao PMDB
Elmano Férrer disse que a principal expectativa é fortalecer o trabalho que já vem realizando no Senado Federal. “Meu grande objetivo é trabalhar mais ainda, ou seja, é um partido que tem 20 senadores, já comigo. Daqui a 15 dias, será 21 em um universo de 81 senadores. Então participar de um partido com uma representatividade significativa, faz com que eu creia que vou ter um ambiente político, partidário e institucional melhor, para trabalhar mais”, afirmou.
“É um partido que tem uma identidade política muito forte. Acredito que com isso, eu estou persistindo em trabalhar mais pelo meu Estado. Na verdade, eu estou trabalhando e já venho trabalhando, desde que aqui cheguei. O trabalho parlamentar é bem diferente de um trabalho executivo. É uma coisa muito lenta, que depende de articulações. Eu creio que será melhor para o exercício do meu mandato e contribuirá positivamente para todo estado do Piauí”, complementou o senador.
O presidente da executiva piauiense do PMDB e PTB, Marcelo Castro e Paes Landim, respectivamente; o deputado federal Atila Lira e o presidente da FUNASA, Henrique Pires, foram os que compareceram no evento de filiação de Elmano Férrer. Todos convidados pelo próprio senador.
Acerca da presença de Paes Landim, que comanda o antigo partido que Elmano Férrer era filiado até ontem (31 de janeiro), e que insistiu para o senador piauiense não sair de lá, o novo peemedebista comentou: “olha, na semana anterior, eu estive na sede do partido do PTB, para uma conversa previa com o presidente Roberto Jefferson. Para informar que eu estava deixando o partido com muitas amizades, sem nenhum trauma, sem nenhum problema e a minha migração do PTB para o PMDB foi uma decisão estratégica. Foi um convite antigo, principalmente no Piauí, que foi desde 2012, quando disputei a reeleição para a Prefeitura de Teresina, e tive como candidato a vice, o deputado federal do PMDB [Marllons Sampaio]. Não logramos resultados satisfatórios, mas a partir de 2013, intensificou mais ainda o relacionamento de Themistocles comigo e meu relacionamento também com outros peemedebistas. Ali começou os convites. Depois até do próprio Marcelo Castro, que reiterou o convite e esteve comigo várias vezes”.
- Foto: Jr. MourãoFiliação de Elmano Férrer ao PMDB
Elmano Férrer acrescentou que em 2015, quando começou o mandato como senador, o relacionamento tanto com o PMDB, como com todos os outros senadores, foi intensificado. “Hoje, os senadores são meus amigos. Tenho relacionamento estreito com todos os partidos”, declarou.
Questionado se outros nomes piauienses seguirão o senador peemedebista, Elmano Férrer negou essa hipótese, mas fez uma ressalva. “A minha ida para o PMDB foi pessoal porque eu não convidei nenhum líder político do PTB ou fora dele, para me acompanhar. Não convidei, embora eu tinha recebido manifestações de pessoas isoladas, manifestando desejos de me acompanhar, mas isso não está sendo minha preocupação no momento”, avaliou.
Nessa quarta-feira (1º), acontece a eleição para a escolha do novo presidente do Senado Federal. O senador Elmano Férrer declarou que seguirá a orientação do PMDB, que é votar no senador peemedebista Eunício Oliveira, do Ceará.
“Eu estou no partido, e tem um estatuto e vou seguir a orientação do partido. Agora tem matérias que temos a liberdade de tomar decisões a luz de nossas convicções, de nossa consciência, de nossa formação política ao longo do tempo, então seguirei a orientação do partido naquelas matérias importantes. Mas também por outro lado, e a luz do próprio estatuto do partido, eu tenho direito e liberdade de me manifestar de acordo com minha consciência. Isso ai com o tempo a gente vai exercendo isso”, finalizou Elmano Férrer.
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