O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto (PMDB-MA), decidiu nesta terça-feira (07) arquivar o processo que pedia a cassação do mandato do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Jucá é suspeito de interferir na Operação Lava Jato.
O senador Romero Jucá foi gravado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, delator da Operação Lava Jato, afirmando que os políticos deveriam fazer um “pacto” para “estancar a sangria” que a operação estava causando.
Após a divulgação dos áudios, Jucá abdicou do cargo de ministro do Planejamento no governo do atual presidente Michel Temer e por causas das gravações, o senador Telmário Mota (PDT-RR) pediu a cassação de seu mandato no Conselho de Ética.
O presidente do Conselho de Ética argumentou que sua decisão foi tomada com base na falta de provas. “Decidi pelo indeferimento. Não tomo conhecimento, não tem documentos que instruam a representação. Não tem nada [na representação]. Arquivei a representação por falta de documentos comprobatórios, não tem nenhum documento. Só cita recortes de jornais”, disse.
João Alberto disse ainda que o senador Telmário Mota (PDT-RR), autor da representação poderá recorrer ao plenário do Conselho de Ética. De acordo com o G1, a assessoria do presidente do Conselho disse que um parecer enviado pela Advocacia do Senado Federal também defendendo o arquivamento influenciou na decisão do senador.
“Na referida petição não constaram os documentos que a deveriam instruir, nem o rol de testemunhas e nem a especificação das demais provas que se pretende produzir”, diz nota da assessoria de João Alberto.
Acusação
O senador Telmário Mota informou que vai recorrer da decisão, pois tem dois elementos novos que podem levar à cassação de Jucá. “Vou submeter ao plenário do Conselho de Ética. Ele resolveu arquivar alegando que não tem elementos, mas tem os mesmos elementos da representação que cassou o mandato do Delcídio. E, agora, tem até fatos novos, que eu vou anexar, que foi o pedido de prisão de Jucá feito pelo Janot”, disse Telmário.
Imagem: Reprodução/ juruaonlineSenador Romero Jucá
O senador Romero Jucá foi gravado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, delator da Operação Lava Jato, afirmando que os políticos deveriam fazer um “pacto” para “estancar a sangria” que a operação estava causando.
Após a divulgação dos áudios, Jucá abdicou do cargo de ministro do Planejamento no governo do atual presidente Michel Temer e por causas das gravações, o senador Telmário Mota (PDT-RR) pediu a cassação de seu mandato no Conselho de Ética.
O presidente do Conselho de Ética argumentou que sua decisão foi tomada com base na falta de provas. “Decidi pelo indeferimento. Não tomo conhecimento, não tem documentos que instruam a representação. Não tem nada [na representação]. Arquivei a representação por falta de documentos comprobatórios, não tem nenhum documento. Só cita recortes de jornais”, disse.
João Alberto disse ainda que o senador Telmário Mota (PDT-RR), autor da representação poderá recorrer ao plenário do Conselho de Ética. De acordo com o G1, a assessoria do presidente do Conselho disse que um parecer enviado pela Advocacia do Senado Federal também defendendo o arquivamento influenciou na decisão do senador.
“Na referida petição não constaram os documentos que a deveriam instruir, nem o rol de testemunhas e nem a especificação das demais provas que se pretende produzir”, diz nota da assessoria de João Alberto.
Acusação
O senador Telmário Mota informou que vai recorrer da decisão, pois tem dois elementos novos que podem levar à cassação de Jucá. “Vou submeter ao plenário do Conselho de Ética. Ele resolveu arquivar alegando que não tem elementos, mas tem os mesmos elementos da representação que cassou o mandato do Delcídio. E, agora, tem até fatos novos, que eu vou anexar, que foi o pedido de prisão de Jucá feito pelo Janot”, disse Telmário.
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