O procurador-geral da República, Rodrigo Janot aponta suspeitas de pagamento de propina de R$100 mil, em 2014, para a campanha à reeleição do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), para a Câmara dos Deputados. O documento foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), no começo do ano e se tornou público nesta sexta-feira (18).
Mendonça Filho foi citado em uma ligação feita pelo o ex-diretor financeiro da construtora UTC Walmir Pinheiro Santana, um dos delatores da Lava jato. Janot explicou que em meio ao material enviado pelo juiz Federal Sérgio Moro da apuração sobre o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Edinho Silva (PT), havia uma mensagem arquivada no celular de Pinheiro que se referia a uma doação de R$ 100 mil da UTC para Mendonça Filho em 2014.
"Além da pessoa do ministro Edson Antonio Edinho da Silva, foram encontrados indícios de possível recebimento de propina por parte do deputado federal José Mendonça Bezerra Filho, do DEM/PE, consistente em imagem arquivada em um dos celulares apreendidos em poder de Walmiro Pinheiro, compatível com folha impressa identificando o partido Democratas e informando dados bancários de uma conta para doações de campanha eleitoral para o ano de 2014, havendo manuscrito de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e do nome do dep. Mendonça Filho, além de registro impresso do tesoureiro do partido, Romero Azevedo", disse Janot no documento.
O procurador-geral da república disse ainda ao STF que "diante de elementos indiciários de possível pagamento de propina para a campanha" do ministro da Educação, é preciso investigar a possível prática criminal.
De acordo com o G1, Mendonça Filho declarou que não recebeu doação da UTC para a campanha de 2014 e que mesmo procurado por interlocutores da construtora, recusou a doação e preferiu encaminha-la ao partido.
Imagem: G1.comMinistro da Educação Mendonça Filho
Mendonça Filho foi citado em uma ligação feita pelo o ex-diretor financeiro da construtora UTC Walmir Pinheiro Santana, um dos delatores da Lava jato. Janot explicou que em meio ao material enviado pelo juiz Federal Sérgio Moro da apuração sobre o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Edinho Silva (PT), havia uma mensagem arquivada no celular de Pinheiro que se referia a uma doação de R$ 100 mil da UTC para Mendonça Filho em 2014.
"Além da pessoa do ministro Edson Antonio Edinho da Silva, foram encontrados indícios de possível recebimento de propina por parte do deputado federal José Mendonça Bezerra Filho, do DEM/PE, consistente em imagem arquivada em um dos celulares apreendidos em poder de Walmiro Pinheiro, compatível com folha impressa identificando o partido Democratas e informando dados bancários de uma conta para doações de campanha eleitoral para o ano de 2014, havendo manuscrito de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e do nome do dep. Mendonça Filho, além de registro impresso do tesoureiro do partido, Romero Azevedo", disse Janot no documento.
O procurador-geral da república disse ainda ao STF que "diante de elementos indiciários de possível pagamento de propina para a campanha" do ministro da Educação, é preciso investigar a possível prática criminal.
De acordo com o G1, Mendonça Filho declarou que não recebeu doação da UTC para a campanha de 2014 e que mesmo procurado por interlocutores da construtora, recusou a doação e preferiu encaminha-la ao partido.
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