O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), assinou decisão nesta segunda-feira (09), que anula a tramitação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional.
Maranhão marcou uma nova votação, para daqui a 5 sessões do plenário da Casa, para os deputados federais voltarem a analisar o pedido impeachment. O prazo começa a contar no momento em que o processo for devolvido para a Casa pelo Senado.
De acordo com a Folha de São Paulo, o real motivo da anulação seria a interpretação de que a votação ultrapassou os limites da denúncia oferecida contra a petista por crime de responsabilidade, tratando da questão da Lava Jato e não apenas das supostas irregularidades orçamentárias.
Maranhão é um dos principais correligionários de Dilma e assumiu o posto de presidente da câmara na última quinta-feira (5), após o Supremo Tribunal Federal decidir por unanimidade suspender o mandato de Eduardo Cunha.
Em nota, maranhão alegou que o resultado da votação deveria ter sido formalizado por resolução, por se tratar de um regimento interno da Câmara dos Deputados e que estava previsto no processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
Imagem: Luis Macedo/Câmara dos DeputadosPresidente interino da Câmara, Waldir Maranhão
Waldir Maranhão acolheu pedido feito pelo advogado-geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo. A decisão deve ser publicada na edição do Diário da Câmara desta terça-feira (10).Maranhão marcou uma nova votação, para daqui a 5 sessões do plenário da Casa, para os deputados federais voltarem a analisar o pedido impeachment. O prazo começa a contar no momento em que o processo for devolvido para a Casa pelo Senado.
De acordo com a Folha de São Paulo, o real motivo da anulação seria a interpretação de que a votação ultrapassou os limites da denúncia oferecida contra a petista por crime de responsabilidade, tratando da questão da Lava Jato e não apenas das supostas irregularidades orçamentárias.
Maranhão é um dos principais correligionários de Dilma e assumiu o posto de presidente da câmara na última quinta-feira (5), após o Supremo Tribunal Federal decidir por unanimidade suspender o mandato de Eduardo Cunha.
Em nota, maranhão alegou que o resultado da votação deveria ter sido formalizado por resolução, por se tratar de um regimento interno da Câmara dos Deputados e que estava previsto no processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
Imagem: Reprodução/G1Presidente interino da Câmara anula tramitação do impeachment
Imagem: Reprodução/G1Presidente interino da Câmara anula tramitação do impeachment
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |