Nesta segunda-feira (9), o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), divulgou nota classificando a decisão de Waldir Maranhão (PP-MA) de “absurda, irresponsável e antirregimental”.
Cunha disse que a decisão do presidente interino da Câmara foi tomada “à revelia” dos assessores técnicos da Câmara, que decidiram negar o recurso da AGU. A Ordem dos Advogados do Brasil e partidos da oposição (DEM e Solidariedade) já haviam informado que iam questionar a decisão de Maranhão no STF.
No domingo (9), Maranhão retornou à Brasília acompanhado de Flávio Dino (PC do B), governador do Maranhão e aliado de Dilma. O G1 afirma que os dois encontraram Sílvio Costa (PT do B – CE) e seguiram para encontrar com José Eduardo Cardoso, Advogado-Geral da União.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, decidiu ignorar a decisão de Maranhão e vai dar continuidade ao processo de impeachment de Dilma, que deve ser votado na próxima quarta-feira (11) no Senado.
Renan Calheiros disse que a decisão de Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a votação do processo de impeachment na Câmara, é "absolutamente intempestiva” e que não caberia a ele “interferir no discurso dos parlamentares”.
Veja na íntegra a nota de Eduardo Cunha:
A decisão do presidente em exercício da Câmara dos Deputados é absurda, irresponsável, antirregimental e foi feita à revelia do corpo técnico da Casa, que já tinha manifestado a posição de negar conhecimento ao recurso (cópia em anexo), cuja assinatura eu iria apor na quinta-feira (5), data do meu afastamento.
A participação do advogado-geral da União e do governador do Maranhão na confecção da decisão mostra a interferência indevida na tentativa desesperada de evitar a consumação, pelo Supremo Tribunal Federal, da instauração do processo de impeachment da presidente da República.
Condeno as insinuações de qualquer natureza publicadas por jornalistas inescrupulosos de qualquer participação minha no episódio.
Eduardo Cunha
Cunha disse que a decisão do presidente interino da Câmara foi tomada “à revelia” dos assessores técnicos da Câmara, que decidiram negar o recurso da AGU. A Ordem dos Advogados do Brasil e partidos da oposição (DEM e Solidariedade) já haviam informado que iam questionar a decisão de Maranhão no STF.
Imagem: ReutersEduardo Cunha
No domingo (9), Maranhão retornou à Brasília acompanhado de Flávio Dino (PC do B), governador do Maranhão e aliado de Dilma. O G1 afirma que os dois encontraram Sílvio Costa (PT do B – CE) e seguiram para encontrar com José Eduardo Cardoso, Advogado-Geral da União.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, decidiu ignorar a decisão de Maranhão e vai dar continuidade ao processo de impeachment de Dilma, que deve ser votado na próxima quarta-feira (11) no Senado.
Renan Calheiros disse que a decisão de Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a votação do processo de impeachment na Câmara, é "absolutamente intempestiva” e que não caberia a ele “interferir no discurso dos parlamentares”.
Veja na íntegra a nota de Eduardo Cunha:
A decisão do presidente em exercício da Câmara dos Deputados é absurda, irresponsável, antirregimental e foi feita à revelia do corpo técnico da Casa, que já tinha manifestado a posição de negar conhecimento ao recurso (cópia em anexo), cuja assinatura eu iria apor na quinta-feira (5), data do meu afastamento.
A participação do advogado-geral da União e do governador do Maranhão na confecção da decisão mostra a interferência indevida na tentativa desesperada de evitar a consumação, pelo Supremo Tribunal Federal, da instauração do processo de impeachment da presidente da República.
Condeno as insinuações de qualquer natureza publicadas por jornalistas inescrupulosos de qualquer participação minha no episódio.
Eduardo Cunha
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