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Política

Seis partidos vão ao STF cobrar o afastamento de Cunha

Caso Temer assuma a presidência, Cunha poderá assumir o Planalto em ausência do peemedebista.

Em dezembro de 2015 a Procuradoria-Geral da República apresentou um pedido de afastamento do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A solicitação será analisada em breve pelo ministro do STF Teori Zavascki.
Imagem: Cida Sampaio / Estadão ConteúdoO presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante protesto com notas de dólar falso na Câmara(Imagem:Cida Sampaio / Estadão Conteúdo)O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante protesto com notas de dólar falso na Câmara

O ministro afirmou no último dia 28, que o fato de Cunha ser réu na Corte e ser o primeiro na linha de sucessão caso a presidente Dilma seja afastada, “precisa ser examinado”.

Parlamentares de seis partidos devem entregar ao ministro Lewandowski um ofício listando 15 motivos para o afastamento de Cunha e afirmam que a manutenção dele na presidência da Câmara impede que "o interesse público predomine nos trabalhos do parlamentar". O pedido quer o afastamento de Cunha também do mandato de deputado.

Réu

Cunha é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. É alvo de processo na Câmara por quebra de decoro parlamentar e pode ter seu mandato cassado.

Caso haja o impeachment da presidente Dilma, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assume e Cunha ocupa a Presidência na ausência do peemedebista. Essa possibilidade pressiona o STF para decidir sobre o afastamento do peemedebista.

Caso Temer chegue à Presidência, a linha sucessória do País será formada por Eduardo Cunha e Renan Calheiros, presidente do Senado. Os dois respondem a pelo menos 18 pedidos de investigação no STF.

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