Foi entregue pela defesa de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na tarde de sexta-feira (27), uma petição ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que tenta impedir a investigação de suposto recebimento de propina por parte do deputado.
Para a defesa, o fato de supostamente ter recebido propina de um contrato da Petrobras não pode ser objeto de investigação pelo Conselho de Ética da Câmara e a eventual inclusão dessa denúncia pode anular o processo.
"É inaceitável que se inclua uma nova acusação nesta fase processual (após a finalização da instrução), seja por deslealdade processual, seja por absoluta legalidade, com o objetivo de se fabricar provas que não existem, razão pela qual essa tentativa ilegal de inclusão de nova acusação neste momento processual seja repelida com veemência”, diz a defesa.
De acordo com informações do G1, o relatório feito pelo Delator de Cunha, Marcos Rogério deve ser concluído até a próxima segunda-feira (30) e entregue ao colegiado em uma reunião convocada na terça-feira (31) pelo presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA).
O processo que investiga Cunha no Conselho de Ética foi aberto ainda em 2015 para investigar a suspeita de que presidente afastado da Câmara mentiu à CPI da Petrobras, negando contas bancárias na Suíça em seu nome. O peemedebista continua negando ser dono das contas. O processo pode resultar na cassação de seu mandato.
Ver todos os comentários | 0 |