Os ativistas das causas sociais e defesa das minorias não receberam muito bem a equipe ministerial anunciada pelo presidente em exercício, Michel Temer nesta quinta-feira (12). A nomeação foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (13) e entre os empossados não há nenhuma mulher ou negro.
A escritora e presidente da entidade Rio Como Vamos, Rosiska Darcy de Oliveira, afirma que é quase inacreditável retroceder quase três décadas. “Foram duas grandes perdas: o fato de não termos nenhuma ministra e o desaparecimento da Secretaria das Mulheres, que foi incorporada pelo Ministério da Justiça”, critica a escritora.
A primeira mulher a assumir o comando de uma pasta do primeiro escalão foi a ministra da Educação Esther de Figueiredo Ferraz, no governo de João Figueiredo (1979-1985), desde então todos os presidentes tiveram colaboração feminina em algum momento. Dilma Rousseff, ao assumir seu primeiro mandato empossou dez mulheres, se contarmos as ministras interinas, somam-se 14.
Uma das representantes da Articulação de Mulheres Negras Brasileiras, Lúcia Xavier, critica a extinção do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial, Juventude e Direitos Humanos. “O que nos assusta é Temer ter passado pelo mandato anterior da presidente Dilma e não ter compreendido que esse foi um processo de conquista da sociedade. Não foi um partido que construiu esse processo, foi uma luta histórica das mulheres e dos negros por seus direitos”, relata a ativista.
De acordo com O Globo, o novo ministro do Planejamento Romero Jucá, não se pronunciou em relação à falta de negros na equipe, mas creditou a falta de ministras às articulações políticas que apoiam o governo. “Isso precisa ser discutido com os partidos que negociaram e indicaram técnicos ou políticos para compor essa base”, disse Jucá argumentando que haverá nomes femininos no novo governo.
Imagem: Reprodução/ SensacionalistaMichel Temer, presidente do Brasil em exercício
A escritora e presidente da entidade Rio Como Vamos, Rosiska Darcy de Oliveira, afirma que é quase inacreditável retroceder quase três décadas. “Foram duas grandes perdas: o fato de não termos nenhuma ministra e o desaparecimento da Secretaria das Mulheres, que foi incorporada pelo Ministério da Justiça”, critica a escritora.
A primeira mulher a assumir o comando de uma pasta do primeiro escalão foi a ministra da Educação Esther de Figueiredo Ferraz, no governo de João Figueiredo (1979-1985), desde então todos os presidentes tiveram colaboração feminina em algum momento. Dilma Rousseff, ao assumir seu primeiro mandato empossou dez mulheres, se contarmos as ministras interinas, somam-se 14.
Uma das representantes da Articulação de Mulheres Negras Brasileiras, Lúcia Xavier, critica a extinção do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial, Juventude e Direitos Humanos. “O que nos assusta é Temer ter passado pelo mandato anterior da presidente Dilma e não ter compreendido que esse foi um processo de conquista da sociedade. Não foi um partido que construiu esse processo, foi uma luta histórica das mulheres e dos negros por seus direitos”, relata a ativista.
De acordo com O Globo, o novo ministro do Planejamento Romero Jucá, não se pronunciou em relação à falta de negros na equipe, mas creditou a falta de ministras às articulações políticas que apoiam o governo. “Isso precisa ser discutido com os partidos que negociaram e indicaram técnicos ou políticos para compor essa base”, disse Jucá argumentando que haverá nomes femininos no novo governo.
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