Andressa Martins
Durante seu discurso na reunião da Organização das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff citou o “grave momento” que o Brasil vive. A petista, que está em Nova York, não citou nominalmente o impeachment que corre no Congresso Nacional, mas disse que o povo brasileiro é “trabalhador e tem grande apreço pela liberdade" e vai “impedir qualquer retrocesso [na democracia]”.
"Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande país, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir quaisquer retrocessos. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade", disse a presidente, que viajou para Nova York para assinar o Acordo de Paris sobre Mudança de Clima.
A presidente, que insiste em chamar o processo de impeachment de “golpe”, recebeu apoio do ditador cubano Raúl Castro e de Nicolás Maduro, da Venezuela. O ministro do STF, Gilmar Mendes, criticou a petista.
"Há um equívoco quando [Dilma] afirma que há um golpe parlamentar, ao contrário. O Supremo Tribunal Federal, ao julgar uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, deixou claro que o procedimento destinado à abertura do processo de impeachment observa os alinhamentos ditados pela Constituição da República", disse Celso de Mello.
Clima
A presidente Dilma repetiu os compromissos firmados no Acordo de Paris e disse que o Brasil “tem apresentado resultados expressivos”. Segundo ela, seu governo traçou "metas ambiciosas e ousadas porque sabe que os riscos associados aos efeitos negativos recaem sobre as populações vulneráveis". Dilma disse ainda que o país deve trabalhar para cumprir não só as metas ambientais, mas também reduzir a pobreza e a desigualdade social.
Imagem: AP
Dilma Rousseff na ONU
Dilma Rousseff na ONU"Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, quero dizer que o Brasil é um grande país, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir quaisquer retrocessos. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade", disse a presidente, que viajou para Nova York para assinar o Acordo de Paris sobre Mudança de Clima.
A presidente, que insiste em chamar o processo de impeachment de “golpe”, recebeu apoio do ditador cubano Raúl Castro e de Nicolás Maduro, da Venezuela. O ministro do STF, Gilmar Mendes, criticou a petista.
"Há um equívoco quando [Dilma] afirma que há um golpe parlamentar, ao contrário. O Supremo Tribunal Federal, ao julgar uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, deixou claro que o procedimento destinado à abertura do processo de impeachment observa os alinhamentos ditados pela Constituição da República", disse Celso de Mello.
Clima
A presidente Dilma repetiu os compromissos firmados no Acordo de Paris e disse que o Brasil “tem apresentado resultados expressivos”. Segundo ela, seu governo traçou "metas ambiciosas e ousadas porque sabe que os riscos associados aos efeitos negativos recaem sobre as populações vulneráveis". Dilma disse ainda que o país deve trabalhar para cumprir não só as metas ambientais, mas também reduzir a pobreza e a desigualdade social.
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