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Política

Wellington afirma que ação contra Lula foi para gerar espetáculo

"O partido vai lutar para evitar qualquer golpe, que pode vir até do judiciário, lutando sempre pela democracia", declarou o Governador.

O governador Wellington Dias comemora, neste sábado (05), seu aniversário no Parque Potycabana. Durante o evento, Dias comentou a nova fase da operação Lava Jato, deflagrada ontem (04), que teve como alvo o ex-presidente Lula.

"O partido vai lutar para evitar qualquer golpe, que pode vir até do judiciário, lutando sempre pela democracia", afirmou Dias em entrevista ao GP1.
Imagem: Lucas Dias/GP1Wellington Dias(Imagem:Lucas Dias/GP1)Wellington Dias
Para Wellington, a ação de ontem “não fortaleceu somente o partido, mas a democracia”. Disse ainda que ela foi “injusta e que foi mais uma ação para gerar um espetáculo como já vem acontecendo em toda a operação”.

No seu pronunciamento, onde agradeceu a presença de todos em seu aniversário, Wellington tornou a falar do assunto. “Não posso deixar de refletir sobre os últimos acontecimentos no Brasil. É preciso falar da importância de cumprir as leis. A constituição é o regramento para tudo, não podemos abrir mão disso no nosso país. Independente de divergências políticas, uma coisa tem que nos unir, que é a defesa da nossa constituição. Nessa oportunidade, me sinto no dever de dizer, no meu Estado, perante o meu povo, que não devemos abrir mão desse país democrático, e isso nós vamos fazer, sempre, e juntos”, declarou.

24ª fase da Lava Jato

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (04), a 24ª fase da operação Lava Jato batizada de Aletheia. As ações ocorreram na casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, do seu filho, Fábio Luiz Lula da Silva, conhecido como Lulinha, e em outros pontos em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia.

O ex-presidente foi alvo de um dos mandados de condução coercitiva e foi obrigado a prestar esclarecimentos.

Os crimes investigados nessa operação são corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros praticados por diversas pessoas no contexto de esquema criminoso revelado e relacionado à Petrobras.

"Me senti prisioneiro"

O ex-presidente Lula queixou-se, antes de um pronunciamento à imprensa, na sede do Partido dos Trabalhadores (PT), em São Paulo, por ter sido levado coercitivamente para prestar depoimento no Aeroporto de Congonhas. "Era só ter mandado eu vir. Sempre fui prestar esclarecimento, porque não devo e não temo".
Imagem: DivulgaçãoEx-presidente Lula(Imagem:Divulgação)Ex-presidente Lula
Lula disse ainda que se sentiu preso, "me senti prisioneiro hoje de manhã". Na ocasião, o ex-presidente criticou a justiça. “Enquanto os advogados não sabiam nada, alguns meios de comunicação já sabiam. É lamentável que uma parcela do poder judiciário brasileiro esteja trabalhando em associação com a imprensa”.

*Com informações da repórter Thais Guimarães
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