Nesta quarta-feira (30), o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), relator do processo disciplinar sobre Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética da Casa, informou que pretende ouvir pessoalmente o peemedebista. O processo contra Cunha poderá resultar na cassação do seu mandato.
Eduardo Cunha é acusado de manter contas secretas na Suíça e de ter mentido em março de 2015, durante CPI da Petrobras, quando disse não ter contas no exterior. A defesa do presidente da Câmara argumenta que ele não mentiu porque as contas não estão em nome dele, mas sim de trustes, e que ele é apenas beneficiário dos recursos.
Marcos Rogério disse também que pretende ouvir como testemunhas os investigados na Lava Jato Alberto Yousseff, Julio Camargo, Fernando Baiano, Eduardo Musa e João Henriques, que acusaram Cunha em delação premiada.
O relator disse que as testemunhas podem mudar de acordo com as investigações, dependendo das informações que vierem do Banco Central, da Procuradoria-Geral da República e do Supremo Tribunal Federal.
No dia 18 de maio acaba o prazo para Marcos Rogério analisar os documentos e o relator deve apresentar o relatório final, recomendando a absolvição ou a cassação do mandato do parlamentar.
Imagem: Cida Sampaio / Estadão ConteúdoO presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante protesto com notas de dólar falso na Câmara
Eduardo Cunha é acusado de manter contas secretas na Suíça e de ter mentido em março de 2015, durante CPI da Petrobras, quando disse não ter contas no exterior. A defesa do presidente da Câmara argumenta que ele não mentiu porque as contas não estão em nome dele, mas sim de trustes, e que ele é apenas beneficiário dos recursos.
Marcos Rogério disse também que pretende ouvir como testemunhas os investigados na Lava Jato Alberto Yousseff, Julio Camargo, Fernando Baiano, Eduardo Musa e João Henriques, que acusaram Cunha em delação premiada.
O relator disse que as testemunhas podem mudar de acordo com as investigações, dependendo das informações que vierem do Banco Central, da Procuradoria-Geral da República e do Supremo Tribunal Federal.
No dia 18 de maio acaba o prazo para Marcos Rogério analisar os documentos e o relator deve apresentar o relatório final, recomendando a absolvição ou a cassação do mandato do parlamentar.
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