Em editorial, a revista britânica The Economist diz que a presidente Dilma Rousseff “deveria renunciar agora”. A publicação desta semana diz que a escolha do ex-presidente Lula para ministro da Casa Civil foi uma "tentativa grosseira de impedir o curso da Justiça".
A The Economist considera que o Brasil está sofrendo “a pior recessão desde 1930, boa parte em consequência dos erros de seu primeiro mandato [Dilma]” e que a petista não está apta para permanecer na Presidência. O texto diz que a troca na Presidência da República abriria um “novo começo” no país.
"A indicação de Lula parece uma tentativa grosseira de impedir o curso da Justiça. Mesmo que isso não fosse sua intenção, esse seria o efeito. Esse foi o momento em que a presidente escolheu os limitados interesses da sua tribo política por cima do Estado de Direito", diz o texto.
O editorial tem o título “Hora de ir” e diz que Dilma “tornou-se inapta a permanecer como presidente”. A publicação defende que "a presidente manchada deveria renunciar agora".
O texto diz que apenas a "Justiça ou os eleitores - e não políticos com interesses próprios - podem decidir o destino da presidente", mas ao indicar Lula como ministro, Dilma passou por cima da Justiça.
No final de semana, o jornal The New York Times classificou as explicações de Dilma para a nomeação de Lula de “ridículas”.
A revista britânica acredita que o processo de impeachment de Dilma por conta das pedaladas fiscais é injustificado e sugere três caminhos para a saída da presidente do Planalto.
As alternativas, segundo a publicação seriam mostrar de Dilma obstruiu o trabalho de investigação na Petrobras, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral ou a renúncia.
"A maneira mais rápida e melhor para a senhora Rousseff deixar o Planalto seria a renúncia antes de ser empurrada para fora", defendeu a revista britânica.
Na semana passada, o jornal The Guardian, também britânico, disse que Dilma deveria renunciar caso não consiga controlar a agitação social e enxergou o risco de intervenção militar.
Caso Dilma não permaneça no poder, a The Economist vê que Temer pode executar reformas necessárias para estabilizar a economia e acabar com o déficit de 11% do Produto Interno Bruto.
Apesar da opção do vice-presidente assumir a vaga de Dilma, a revista vê que ele também está "profundamente envolvido no escândalo da Petrobras como o PT". Assim, apenas "novas eleições presidenciais poderiam dar aos eleitores uma oportunidade de confiar as reformas a um novo líder".
A The Economist considera que o Brasil está sofrendo “a pior recessão desde 1930, boa parte em consequência dos erros de seu primeiro mandato [Dilma]” e que a petista não está apta para permanecer na Presidência. O texto diz que a troca na Presidência da República abriria um “novo começo” no país.
Imagem: The EconomistRevista britânica The Economist pede renúncia de Dilma
"A indicação de Lula parece uma tentativa grosseira de impedir o curso da Justiça. Mesmo que isso não fosse sua intenção, esse seria o efeito. Esse foi o momento em que a presidente escolheu os limitados interesses da sua tribo política por cima do Estado de Direito", diz o texto.
O editorial tem o título “Hora de ir” e diz que Dilma “tornou-se inapta a permanecer como presidente”. A publicação defende que "a presidente manchada deveria renunciar agora".
O texto diz que apenas a "Justiça ou os eleitores - e não políticos com interesses próprios - podem decidir o destino da presidente", mas ao indicar Lula como ministro, Dilma passou por cima da Justiça.
No final de semana, o jornal The New York Times classificou as explicações de Dilma para a nomeação de Lula de “ridículas”.
A revista britânica acredita que o processo de impeachment de Dilma por conta das pedaladas fiscais é injustificado e sugere três caminhos para a saída da presidente do Planalto.
As alternativas, segundo a publicação seriam mostrar de Dilma obstruiu o trabalho de investigação na Petrobras, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral ou a renúncia.
"A maneira mais rápida e melhor para a senhora Rousseff deixar o Planalto seria a renúncia antes de ser empurrada para fora", defendeu a revista britânica.
Na semana passada, o jornal The Guardian, também britânico, disse que Dilma deveria renunciar caso não consiga controlar a agitação social e enxergou o risco de intervenção militar.
Caso Dilma não permaneça no poder, a The Economist vê que Temer pode executar reformas necessárias para estabilizar a economia e acabar com o déficit de 11% do Produto Interno Bruto.
Apesar da opção do vice-presidente assumir a vaga de Dilma, a revista vê que ele também está "profundamente envolvido no escândalo da Petrobras como o PT". Assim, apenas "novas eleições presidenciais poderiam dar aos eleitores uma oportunidade de confiar as reformas a um novo líder".
Ver todos os comentários | 0 |