Durante ato organizado no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (22), a presidente Dilma voltou a chamar de “golpe” o processo de impeachment que ela é alvo na Câmara dos Deputados. Dilma reafirmou que “jamais” vai renunciar.
O evento, nomeado de Encontro com Juristas pela Legalidade e em Defesa da Democracia, reuniu defensores públicos, advogados, juristas, magistrados e promotores. O evento foi criado para demonstrar contrariedade a ações do juiz Sérgio Moro, responsável pela primeira instância da Operação Lava Jato.
"Não cabem meias palavras: o que está em curso é um golpe contra a democracia. Jamais renunciarei. Pode se descrever um golpe de estado com muitos nomes, mas ele sempre será o que é: a ruptura da legalidade, atentado à democracia", disse Dilma no evento.
"Não importa se a arma do golpe é um fuzil, uma vingança ou a vontade política de alguns de chegar mais rápido ao poder. Esse tipo de sinônimo, esse tipo de uso inadequado de palavras é o mesmo que usavam contra nós na época da ditadura para dizer que não existia preso político no Brasil quando a gente vivia dentro das cadeias espalhadas pelo país", continuou a presidente.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, na condição de ex-presidente da Associação Nacional de Juízes Federais (Ajufe), foi o primeiro a discursar apoiando a presidente. Dino disse que a divulgação dos grampos telefônicos foram “absolutamente ilegais”.
“Estamos assistindo a um crescimento dramático de posições de porte fascista representadas pela violência cometida por grupos inorgânicos sem líderes e em busca de um fuhrer [expressão alemã usada para designar um líder ou um chefe], de um protetor. Ontem, as Forças Armadas. Hoje, a toga supostamente imparcial e democrática”, disse Flávio Dino.
Dino disse que “se um juiz quiser fazer passeata, basta pedir demissão do cargo” e foi aplaudido pela plateia. O governador do Maranhão disse ainda que Dilma “sacrificou” a vida para defender o regime democrático.
O evento, nomeado de Encontro com Juristas pela Legalidade e em Defesa da Democracia, reuniu defensores públicos, advogados, juristas, magistrados e promotores. O evento foi criado para demonstrar contrariedade a ações do juiz Sérgio Moro, responsável pela primeira instância da Operação Lava Jato.
Imagem: Eraldo Peres/APPresidente Dilma Rousseff
"Não cabem meias palavras: o que está em curso é um golpe contra a democracia. Jamais renunciarei. Pode se descrever um golpe de estado com muitos nomes, mas ele sempre será o que é: a ruptura da legalidade, atentado à democracia", disse Dilma no evento.
"Não importa se a arma do golpe é um fuzil, uma vingança ou a vontade política de alguns de chegar mais rápido ao poder. Esse tipo de sinônimo, esse tipo de uso inadequado de palavras é o mesmo que usavam contra nós na época da ditadura para dizer que não existia preso político no Brasil quando a gente vivia dentro das cadeias espalhadas pelo país", continuou a presidente.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, na condição de ex-presidente da Associação Nacional de Juízes Federais (Ajufe), foi o primeiro a discursar apoiando a presidente. Dino disse que a divulgação dos grampos telefônicos foram “absolutamente ilegais”.
“Estamos assistindo a um crescimento dramático de posições de porte fascista representadas pela violência cometida por grupos inorgânicos sem líderes e em busca de um fuhrer [expressão alemã usada para designar um líder ou um chefe], de um protetor. Ontem, as Forças Armadas. Hoje, a toga supostamente imparcial e democrática”, disse Flávio Dino.
Dino disse que “se um juiz quiser fazer passeata, basta pedir demissão do cargo” e foi aplaudido pela plateia. O governador do Maranhão disse ainda que Dilma “sacrificou” a vida para defender o regime democrático.
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