João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, ficou calado diante das 50 perguntas feitas por dois promotores do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que foram para Curitiba para ouvi-lo sobre a investigação de um apartamento tríplex do Condomínio Solaris.
Vaccari ficou duas horas com os promotores na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O advogado do ex-tesoureiro, Flávio D’urso já tinha dito que ele ficaria em silêncio.
A suspeita é de que a OAS, que assumiu a obra com a falência da Bancoop, reservou o imóvel para a família do ex-presidente Lula. Vaccari foi presidente da Bancoop e foi preso na Operação Lava Jato.
As investigações apontam que a cunhada de Vaccari, Marice Correa de Lima, pagou R$ 200 mil por um apartamento em construção no Solaris, até 2012. Em 2013 ela desistiu do negócio e recebeu a quantia de R$ 430 mil.
O promotor Cássio Conserino investiga a transferência de prédios inacabados da Bancoop para outras empresas, entre elas a OAS. A investigação é independente da Lava Jato.
O promotor disse que há indícios de que a verdadeira identidade do dono do tríplex fosse escondida. Essa seria uma forma de encobrir o crime de lavagem de dinheiro. O Ministério Público disse que o dinheiro foi desviado para financiar campanhas eleitorais do PT.
Vaccari ficou duas horas com os promotores na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O advogado do ex-tesoureiro, Flávio D’urso já tinha dito que ele ficaria em silêncio.
Imagem: Foto: Luis Macedo/Câmara dos DeputadosJoão Vaccari Neto
A suspeita é de que a OAS, que assumiu a obra com a falência da Bancoop, reservou o imóvel para a família do ex-presidente Lula. Vaccari foi presidente da Bancoop e foi preso na Operação Lava Jato.
As investigações apontam que a cunhada de Vaccari, Marice Correa de Lima, pagou R$ 200 mil por um apartamento em construção no Solaris, até 2012. Em 2013 ela desistiu do negócio e recebeu a quantia de R$ 430 mil.
O promotor Cássio Conserino investiga a transferência de prédios inacabados da Bancoop para outras empresas, entre elas a OAS. A investigação é independente da Lava Jato.
O promotor disse que há indícios de que a verdadeira identidade do dono do tríplex fosse escondida. Essa seria uma forma de encobrir o crime de lavagem de dinheiro. O Ministério Público disse que o dinheiro foi desviado para financiar campanhas eleitorais do PT.
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