Neste sábado (19), o deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF), presidente da comissão especial do impeachment na Câmara, se reuniu com técnicos da Casa para ler a denúncia que pede o afastamento da presidente Dilma Rousseff. O processo tem 6.000 páginas.
Após a eleição dos 65 integrantes da comissão, ela foi instaurada na quinta-feira (17). A petista tem até 10 sessões plenárias, contando da sexta-feira (18), para apresentar sua defesa.
Após o prazo, o relator deverá apresentar um parecer em até cinco sessões. Caso seja votado na comissão, irá seguir par ao plenário da Câmara, onde irá ser submetido a uma nova votação. Se aprovada, a abertura do processo vai para o Senado, que irá analisar a denúncia.
Rosso se reuniu com servidores especialistas em orçamento, contabilidade pública, legislação e regimento interno para entender completamente o processo. Ele pretende estudar o processo neste fim de semana para que a sessão de segunda-feira (21), marcada por Jovair Arantes (PTB-GO), relator do processo, apresente um roteiro de trabalho.
“Estou em cima do processo. Eu, como presidente, imagino que tenho, no mínimo, que saber, talvez não no detalhe absoluto, mas saber exatamente as 6.000 páginas do que trata a denúncia”, disse.
“Ao mesmo tempo, preciso tratar dos assuntos do regimento, da Constituição, das decisões do Supremo, dos encaminhamentos, dos procedimentos a serem tomados e da agenda dos trabalhos. Então, estou fazendo isso agora e vou fazer amanhã também”, completou.
O deputado afirmou que irá fazer sugestões ao relator. “Terei uma reunião com ele na hora do almoço na segunda para falarmos disso”, continuou.
A sessão de segunda está marcada para as 17h e os deputados deverão discutir os procedimentos como apresentação de requerimentos e a convocação de pessoas para prestar depoimentos. Outro debate é se o presidente deve votar normalmente ou se terá voto de minerva, sendo proferido apenas em caso de empate.
“Eu entendo que posso votar normalmente, tanto é que estou estudando as 6.000 páginas da denúncia”, afirmou.
Liderança do PSD
Rosso abdicou temporariamente da liderança do seu partido, que é aliado do governo, para se dedicar à comissão do impeachment com isenção.
“Imagina eu tendo que ir em reunião no Planalto, imagina em tendo que participar das reuniões na liderança do governo [na Câmara] para a avaliação dos projetos. Eu acho que não caberia. Estou tentando primar pela imparcialidade, isenção. Então, seria incompatível durante esse momento”, explicou.
Após a eleição dos 65 integrantes da comissão, ela foi instaurada na quinta-feira (17). A petista tem até 10 sessões plenárias, contando da sexta-feira (18), para apresentar sua defesa.
Imagem: José Varella/FolhaRogério Rosso é presidente da comissão especial da Câmara que irá analisar o impeachemnt de Dilma
Após o prazo, o relator deverá apresentar um parecer em até cinco sessões. Caso seja votado na comissão, irá seguir par ao plenário da Câmara, onde irá ser submetido a uma nova votação. Se aprovada, a abertura do processo vai para o Senado, que irá analisar a denúncia.
Rosso se reuniu com servidores especialistas em orçamento, contabilidade pública, legislação e regimento interno para entender completamente o processo. Ele pretende estudar o processo neste fim de semana para que a sessão de segunda-feira (21), marcada por Jovair Arantes (PTB-GO), relator do processo, apresente um roteiro de trabalho.
“Estou em cima do processo. Eu, como presidente, imagino que tenho, no mínimo, que saber, talvez não no detalhe absoluto, mas saber exatamente as 6.000 páginas do que trata a denúncia”, disse.
“Ao mesmo tempo, preciso tratar dos assuntos do regimento, da Constituição, das decisões do Supremo, dos encaminhamentos, dos procedimentos a serem tomados e da agenda dos trabalhos. Então, estou fazendo isso agora e vou fazer amanhã também”, completou.
O deputado afirmou que irá fazer sugestões ao relator. “Terei uma reunião com ele na hora do almoço na segunda para falarmos disso”, continuou.
A sessão de segunda está marcada para as 17h e os deputados deverão discutir os procedimentos como apresentação de requerimentos e a convocação de pessoas para prestar depoimentos. Outro debate é se o presidente deve votar normalmente ou se terá voto de minerva, sendo proferido apenas em caso de empate.
“Eu entendo que posso votar normalmente, tanto é que estou estudando as 6.000 páginas da denúncia”, afirmou.
Liderança do PSD
Rosso abdicou temporariamente da liderança do seu partido, que é aliado do governo, para se dedicar à comissão do impeachment com isenção.
“Imagina eu tendo que ir em reunião no Planalto, imagina em tendo que participar das reuniões na liderança do governo [na Câmara] para a avaliação dos projetos. Eu acho que não caberia. Estou tentando primar pela imparcialidade, isenção. Então, seria incompatível durante esse momento”, explicou.
Ver todos os comentários | 0 |