Michel Temer, vice-presidente da República, se recusou a comparecer nesta quinta-feira (17) à cerimônia de posse do ex-presidente Lula como novo ministro da Casa Civil. Temer considerou uma “afronta” a nomeação do deputado peemedebista Mauro Lopes para a chefia da Secretaria da Aviação Civil.
Mauro Lopes foi empossado na mesma cerimônia de posse de Lula. No mesmo evento, Eugênio Aragão tomou posse como novo ministro da Justiça, no lugar de Wellington Cesar Lima e Silva, que passou apenas 14 dias no comando da pasta.
A cúpula do PMDB deve avaliar a situação de Mauro Lopes nesta sexta-feira (18). Há a possibilidade de Lopes ser submetido à comissão de ética do partido e pode até ser expulso da sigla por descumprir uma decisão partidária.
Na convenção nacional do PMDB, no último sábado (12), o partido determinou que nos 30 dias seguintes, nenhum integrante do partido poderia assumir cargo no governo, sob o risco de poder ser expulso da legenda.
Assessores do vice-presidente afirmaram que Temer se reuniu com Lopes na última terça (15) e acertaram que o deputado não assumiria o cargo no primeiro escalão. A decisão, no entanto, foi quebrada.
No último sábado (12), Temer foi eleito presidente do PMDB por mais dois anos. Mauro Lopes disse ao colunista Gerson Camarotti que não teme retaliação do PMDB por ter aceitado o convite de Dilma.
“Não tenho qualquer temor de retaliação, até porque fui convidado para assumir esse cargo antes da convenção do PMDB, portanto antes da moção”, disse o novo ministro.
Imagem: DivulgaçãoMichel Temer
Mauro Lopes foi empossado na mesma cerimônia de posse de Lula. No mesmo evento, Eugênio Aragão tomou posse como novo ministro da Justiça, no lugar de Wellington Cesar Lima e Silva, que passou apenas 14 dias no comando da pasta.
A cúpula do PMDB deve avaliar a situação de Mauro Lopes nesta sexta-feira (18). Há a possibilidade de Lopes ser submetido à comissão de ética do partido e pode até ser expulso da sigla por descumprir uma decisão partidária.
Na convenção nacional do PMDB, no último sábado (12), o partido determinou que nos 30 dias seguintes, nenhum integrante do partido poderia assumir cargo no governo, sob o risco de poder ser expulso da legenda.
Assessores do vice-presidente afirmaram que Temer se reuniu com Lopes na última terça (15) e acertaram que o deputado não assumiria o cargo no primeiro escalão. A decisão, no entanto, foi quebrada.
No último sábado (12), Temer foi eleito presidente do PMDB por mais dois anos. Mauro Lopes disse ao colunista Gerson Camarotti que não teme retaliação do PMDB por ter aceitado o convite de Dilma.
“Não tenho qualquer temor de retaliação, até porque fui convidado para assumir esse cargo antes da convenção do PMDB, portanto antes da moção”, disse o novo ministro.
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