Andressa Martins
O presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, José Carlos Araújo (PSD-BA), suspendeu a reunião desta quarta-feira (24). A reunião era destinada a votar o parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) pela continuidade do processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O motivo da suspensão foi o início das votações no plenário da Câmara, e segundo o regimento interno, comissões não podem funcionar quando há a chamada “ordem do dia” no plenário. As votações desta quarta foram marcadas para 9h e a sessão do plenário se estendeu pela tarde.
Geralmente, às quartas-feiras, as votações do plenário são marcadas para 14h30 e só começam após as 17h. Nesta quarta aconteceu diferente, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, resolveu antecipar a sessão. Cunha alegou que queria viabilizar a aprovação de propostas de emenda à Constituição, o que impediu o funcionamento do Conselho de Ética, que estava com reunião marcada para as 14h30.
José Carlos Araújo, presidente do Conselho de Ética, afirmou que tentará retomar a reunião do órgão após as votações.
Demora
Desde que o processo de investigação contra Eduardo Cunha foi aberto, em novembro, passaram-se 50 dias úteis e o parecer preliminar ainda não foi votado. Araújo responsabiliza as manobras de Cunha e aliados pela demora.
Nesses 50 dias, o relator inicial, deputado Fausto Pinato (PRB-SP) foi trocado e anularam a votação do parecer de Marcos Rogério, segundo relator, fazendo com que o processo retorne à estaca zero.
Cunha argumenta que tem o direito de se defender no curso do processo e acusa o presidente do Conselho de violar regras regimentais no decorrer das investigações.
Mais de vinte deputados se inscreveram para discursar no Conselho de Ética. Cada deputado tem um tempo de dez minutos para falar, o que deve impedir que o parecer seja votado ainda hoje.
Na terça-feira (23), após inúmeras horas de questionamentos por parte de aliados de Cunha, o Conselho de Ética também foi obrigado a encerrar a sessão sem votar o parecer de Marcos Rogério.
Imagem: Cida Sampaio / Estadão Conteúdo
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante protesto com notas de dólar falso na Câmara
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante protesto com notas de dólar falso na CâmaraO motivo da suspensão foi o início das votações no plenário da Câmara, e segundo o regimento interno, comissões não podem funcionar quando há a chamada “ordem do dia” no plenário. As votações desta quarta foram marcadas para 9h e a sessão do plenário se estendeu pela tarde.
Geralmente, às quartas-feiras, as votações do plenário são marcadas para 14h30 e só começam após as 17h. Nesta quarta aconteceu diferente, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, resolveu antecipar a sessão. Cunha alegou que queria viabilizar a aprovação de propostas de emenda à Constituição, o que impediu o funcionamento do Conselho de Ética, que estava com reunião marcada para as 14h30.
José Carlos Araújo, presidente do Conselho de Ética, afirmou que tentará retomar a reunião do órgão após as votações.
Demora
Desde que o processo de investigação contra Eduardo Cunha foi aberto, em novembro, passaram-se 50 dias úteis e o parecer preliminar ainda não foi votado. Araújo responsabiliza as manobras de Cunha e aliados pela demora.
Nesses 50 dias, o relator inicial, deputado Fausto Pinato (PRB-SP) foi trocado e anularam a votação do parecer de Marcos Rogério, segundo relator, fazendo com que o processo retorne à estaca zero.
Cunha argumenta que tem o direito de se defender no curso do processo e acusa o presidente do Conselho de violar regras regimentais no decorrer das investigações.
Mais de vinte deputados se inscreveram para discursar no Conselho de Ética. Cada deputado tem um tempo de dez minutos para falar, o que deve impedir que o parecer seja votado ainda hoje.
Na terça-feira (23), após inúmeras horas de questionamentos por parte de aliados de Cunha, o Conselho de Ética também foi obrigado a encerrar a sessão sem votar o parecer de Marcos Rogério.
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