Andressa Martins
Na sessão solene de abertura dos trabalhos do Legislativo em 2016, nesta terça-feira (2), a presidente Dilma recebeu um misto de aplausos e vaias em seu discurso de 40 minutos aos deputados e senadores.
Dilma defendeu que para manter a sustentabilidade do sistema previdenciário, é indispensável uma reforma na Previdência Social. A presidente ainda pediu apoio do parlamento para aprovar a recriação da CPMF impor limites aos gastos públicos.
"Nos cabe enfrentar desafio maior para política fiscal, que é a sustentabilidade da Previdência Social em um contexto de envelhecimento da população. No ano passado, a Previdência e o BPC [Benefício de Prestação Continuada] responderam por 44% do nosso gasto primário. Mantidas as regras atuais, o percentual tende a aumentar exponencialmente. Um dado ajuda a explicitar nosso desafio: em 2050, teremos população em idade ativa similar à atual; já a população acima de 65, será três vezes maior", alertou a presidente.
Ao defender o retorno da CPMF, Rousseff foi vaiada por deputados da oposição. As vaias também aconteceram quando Dilma falou sobre o programa Minha Casa, Minha Vida e quando abordou a proposta de que o trabalhador do setor privado poderia usar verba do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para empréstimo consignado.
Para defender a recriação da CPMF, Dilma afirmou se tratar de um imposto temporário. Em resposta, aliados do governo aplaudiram a presidente.
"Debateremos o quanto for necessário com a sociedade e o Congresso para construir consenso em torno dessas propostas decisivas para o equilíbrio fiscal. Muitos têm dúvidas e se opõem a essas medidas, especialmente a CPMF, e têm argumentos, mas peço que considerem a excepcionalidade do momento, levem em conta dados, e não opiniões. A CPMF é a melhor solução disponível para ampliar, no curto prazo, a receita fiscal em favor do Brasil", disse Dilma.
"Devemos estar cientes de que a estabilidade fiscal de curto prazo determinará em grande medida o sucesso das medidas de incentivo. A CPMF é a ponte necessária entre a urgência do curto prazo e a necessária estabilidade fiscal do médio prazo", completou.
Dilma defendeu que para manter a sustentabilidade do sistema previdenciário, é indispensável uma reforma na Previdência Social. A presidente ainda pediu apoio do parlamento para aprovar a recriação da CPMF impor limites aos gastos públicos.
Imagem: Divulgação
Presidente Dilma Rousseff
Presidente Dilma Rousseff"Nos cabe enfrentar desafio maior para política fiscal, que é a sustentabilidade da Previdência Social em um contexto de envelhecimento da população. No ano passado, a Previdência e o BPC [Benefício de Prestação Continuada] responderam por 44% do nosso gasto primário. Mantidas as regras atuais, o percentual tende a aumentar exponencialmente. Um dado ajuda a explicitar nosso desafio: em 2050, teremos população em idade ativa similar à atual; já a população acima de 65, será três vezes maior", alertou a presidente.
Ao defender o retorno da CPMF, Rousseff foi vaiada por deputados da oposição. As vaias também aconteceram quando Dilma falou sobre o programa Minha Casa, Minha Vida e quando abordou a proposta de que o trabalhador do setor privado poderia usar verba do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para empréstimo consignado.
Para defender a recriação da CPMF, Dilma afirmou se tratar de um imposto temporário. Em resposta, aliados do governo aplaudiram a presidente.
"Debateremos o quanto for necessário com a sociedade e o Congresso para construir consenso em torno dessas propostas decisivas para o equilíbrio fiscal. Muitos têm dúvidas e se opõem a essas medidas, especialmente a CPMF, e têm argumentos, mas peço que considerem a excepcionalidade do momento, levem em conta dados, e não opiniões. A CPMF é a melhor solução disponível para ampliar, no curto prazo, a receita fiscal em favor do Brasil", disse Dilma.
"Devemos estar cientes de que a estabilidade fiscal de curto prazo determinará em grande medida o sucesso das medidas de incentivo. A CPMF é a ponte necessária entre a urgência do curto prazo e a necessária estabilidade fiscal do médio prazo", completou.
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