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Política

Michel Temer diz que PMDB precisa ter a Presidência em 2018

O vice-presidente afirmou que somente com a Presidência da República, o PMDB poderá executar o que a legenda acredita.

Nesta segunda-feira (15), o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou que o partido precisa “ter a Presidência da República em 2018”. A declaração foi dada em Belo Horizonte durante seu discurso em uma reunião com lideranças do partido em que se discutiu a convenção nacional da legenda, marcada para março.
Imagem: Pedro Ângelo/G1Michel Temer afirmou que o PMDB precisa da Presidência em 2018(Imagem:Pedro Ângelo/G1)Michel Temer afirmou que o PMDB precisa da Presidência em 2018

"Dizer que o PMDB não tem poder político, tem. Nós temos novos prefeitos, vereadores, deputados estaduais, federais, senadores, a Presidência da Câmara [dos Deputados], a Presidência do Senado, modestamente a vice-presidência da República, nós temos poder político. O que nós precisamos é ter a Presidência da República em 2018", afirmou Temer e foi aplaudido pelos correligionários.

O vice-presidente adiantou, durante a entrevista coletiva, que seu nome não está cotado para ser o candidato do partido. O vice disse que o atual poder político do PMDB não é suficiente para executar o que a legenda acredita.

"Enquanto nós não tivermos isso, nós ficamos apenas no verbo. E o verbo hoje não tem sido suficiente. Nós temos que ter meio, caneta, para executar aquilo que o verbo peemedebista relata, escreve", disse.

Candidato próprio


No fim de janeiro, o vice-presidente da República já havia declarado que o PMDB pretendia ter candidato próprio na eleição presidencial de 2018. “Eu asseguro: em 2018 nós vamos ter um candidato à presidência da República. Nós vamos lança-lo [candidato] em 2018 e vamos assegurar a governabilidade do país nesse período [até 2018]”, disse.

Dilma

Em outra ocasião, Temer afirmou que a presidente Dilma está fazendo o possível para que o país saia da crise. "Primeiro, ela [Dilma] está fazendo todo o esforço para sair disso [situação de crise]”, disse.

O vice-presidente negou também que o país esteja vivendo uma crise institucional. “Não é de agora que eu tenho dito que há uma crise intensa no país, mas é uma crise econômica e uma crise política, não é uma crise institucional. A gravidade está exatamente na crise institucional. Esta crise, nós não temos. Então eu creio que neste ano ainda nós vamos conseguir sair dessa crise. Pelo menos o PMDB vai trabalhar para isso”.

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