Nesta terça-feira (13), em Brasília, durante reunião entre o deputado Maia Filho e a presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Piauí, Andrea Magalhães, destacaram que a Polícia Militar e as forças da segurança foram retiradas da proposta de reforma da Previdência.
- Foto: Facebook/Maia Filho Maia Filho (Mainha)
“Não se justifica a retirada de uma polícia sem as demais. Essa reforma vem nos atingir mortalmente. Atualmente, a Polícia Civil tem uma aposentadoria diferenciada pelas situações de risco, periculosidade, insalubridade e não tem condições de ficar com o mesmo tempo de serviço das demais categorias, que seria de 65 anos como idade mínima e 35 contribuições para acesso à aposentadoria”, disse a delegada, Andrea Magalhães.
- Foto: Thais Guimarães/GP1Delegada Andréa Magalhães
Titular da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, que discute a proposta de reforma da Previdência (Proposta de Emenda à Constituição 287/16, do Executivo), o deputado federal Mainha Filho defende modificações no texto com o propósito de tratar os policiais com isonomia no que tange ao acesso à aposentadoria.
Mainha Filho chama atenção para o fato de as forças militares terem sido excluídas do projeto, enquanto os policias não militares ficaram sujeitos a critérios injustos para acesso à aposentadoria.
Na avaliação do parlamentar, os policiais têm aposentadoria diferenciada dos demais servidores por exercerem atividade de risco e uma das mais estressantes do mundo. “Cabe destacar que a expectativa de vida dos policiais é menor, em algumas cidades mais até que em países em guerra e são várias situações que justificam a retirada dessas categorias da reforma da Previdência”, afirma.
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