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Política

Silas quer que legalização dos jogos de azar favoreça a segurança

O deputado quer pelo menos 10 a 20% dos recursos arrecadados sejam destinados para o Fundo Nacional de Segurança Pública.

O deputado federal piauiense, Silas Freire (PR), apresentou na manhã desta terça-feira (13), uma proposta à Frente parlamentar de Segurança Pública para que seja apresentada uma emenda onde pelo menos 10 a 20% dos recursos arrecadados sejam destinados para o Fundo Nacional de Segurança Pública, caso a legalização dos jogos de azar seja aprovada. 

“Na verdade o jogo já existe no Brasil, pois há cassinos e bingos funcionando clandestinamente e servindo apenas para lavar dinheiro e para evasão de divisas e, com isso, milhões de reais deixam de ser arrecadados, pois o governo não tem como contabilizar impostos. Se a legalização for feita, precisa trazer definitivamente um benefício imediato para população. Mas qual é uma das maiores necessidades da população, apontadas por todas as pesquisas de opinião pública e em todas as regiões do Brasil? A segurança pública”, declarou Silas Freire.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Silas FreireSilas Freire

De acordo com a proposta do deputado, o Fundo Nacional de Segurança Pública receberá os recursos e repassará para os Estados para o incremento de equipamentos, qualificação e melhoria da remuneração das forças de segurança. “Não há dinheiro carimbado para segurança pública, são estados quem a sustentam com suas receitas, por isso nossas polícias estão falidas e não têm um salário adequado e não existe equipamentos, inclusive, para se opor ao crime organizado, que se mostra muitas vezes mais equipado do que o Estado”, explicou.

A expectativa é que a legalização dos jogos gere uma receita de 15 bilhões ao ano para os cofres públicos. Desta forma, com a proposta de Silas Freire, haverá uma verba de 1,5 a 3 bilhões para as deficiências na área da segurança. “Esse percentual deve ser obrigatório como a CPMF era para a saúde. A legalização dos jogos pode também trazer prejuízos para a área da segurança da população  então é justo que carimbemos esse percentual em favor do combate à violência”, disse.


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