Nesta sexta-feira (25), o ministro da Secretaria Geral de Governo, Geddel Vieira Lima, tomou a decisão de deixar o cargo ainda hoje para tentar estancar a crise política do Governo. Segundo a Veja, Geddel deixa o cargo seis meses após o governo Temer assumir o Palácio do Planalto.
Geddel foi acusado de pressionar Calero para autorizar que o Iphan da Bahia liberasse a construção de um prédio onde tinha adquirido um apartamento. No entanto, Calero se recusou a atender o pedido e procurou o presidente Michel Temer, mas percebeu que Temer decidiu ficar do lado de Geddel.
Na carta de demissão, Geddel afirma que o sofrimento de seus familiares foi determinante para a decisão. “Avolumaram-se as críticas sobre mim. Em salvador, vejo o sofrimento de meus familiares. Quem me conhece sabe ser esse o limite da dor que suporto. É hora de sair”, escreveu o agora ex-ministro da Secretaria de Governo.
- Foto: André Dusek/Estadão ConteúdoGeddel Vieira Lima
Ainda em sua carta de demissão, Geddel diz que “fiz minha mais profunda reflexão e fruto dela apresento aqui este meu pedido de exoneração do honroso cargo que com dedicação venho exercendo. Retorno a Bahia, sigo como ardoroso torcedor do nosso governo, capitaneado por um presidente sério, ético e afável no trato com todos, rogando que, sob seus contínuos esforços, tenhamos a cada dia um país melhor” disse.
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