No fim desta terça-feira (5) o vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou que a relação com a presidente Dilma “fica harmoniosa” em 2016. O vice retornou ao seu gabinete, em Brasília, após 19 dias de recesso.
Em meio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a relação entre as duas maiores autoridades do país vive o maior desgaste desde que eles chegaram ao Palácio do Planalto, em 2011.
No início de dezembro Temer enviou uma carta à presidente, onde apontava uma suposta desconfiança dela em relação a ele. A carta vazou e o conteúdo da mensagem gerou grande repercussão política, resultando em um anúncio, por parte dos dois, que a relação entre eles será “institucional”.
Na carta, o vice-presidente dizia que Dilma não recebia bem as suas opiniões e se auto intitulou de “vice decorativo”, pela falta de representatividade que vinha sofrendo, principalmente no segundo mandato.
Ao ser questionado sobre como fica a relação com a presidente, Temer disse: "[A relação com a presidente Dilma] fica harmoniosa". Esta foi a primeira declaração desde que os dois informaram que a partir da carta, teria uma relação “institucional”.
Não houve, depois disso, um encontro oficial entre Dilma e Temer, mas no dia 16 de dezembro os dois se encontraram de um evento em Brasília, onde uma banda militar tocou a música “Amigos para Sempre”.
Após a divulgação da carta, oposicionistas acreditaram que ela seria o estopim e revelaria o “rompimento” entre o vice-presidente e Dilma. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) classificou a carta apenas como “desabafo” e o deputado Silvio Costa (PMDB-PE) afirmou que Temer prestou um “desserviço” ao Brasil.
Ao ser perguntado sobre seus desejos para o ano de 2016, Temer disse desejar “muita harmonia” no país e no PMDB. "Acho que nós precisamos de muita harmonia e tenho dito isso com muita frequência. Acho que ano novo enseja, pelo menos o começo, esta ideia da harmonia absoluta, harmonia no país, harmonia no PMDB, nas bancadas do PMDB e em todos os locais. Acho que é isso que precisamos esperar", disse.
Em meio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a relação entre as duas maiores autoridades do país vive o maior desgaste desde que eles chegaram ao Palácio do Planalto, em 2011.
Imagem: DivulgaçãoDilma Rousseff e Michel Temer
No início de dezembro Temer enviou uma carta à presidente, onde apontava uma suposta desconfiança dela em relação a ele. A carta vazou e o conteúdo da mensagem gerou grande repercussão política, resultando em um anúncio, por parte dos dois, que a relação entre eles será “institucional”.
Na carta, o vice-presidente dizia que Dilma não recebia bem as suas opiniões e se auto intitulou de “vice decorativo”, pela falta de representatividade que vinha sofrendo, principalmente no segundo mandato.
Ao ser questionado sobre como fica a relação com a presidente, Temer disse: "[A relação com a presidente Dilma] fica harmoniosa". Esta foi a primeira declaração desde que os dois informaram que a partir da carta, teria uma relação “institucional”.
Não houve, depois disso, um encontro oficial entre Dilma e Temer, mas no dia 16 de dezembro os dois se encontraram de um evento em Brasília, onde uma banda militar tocou a música “Amigos para Sempre”.
Após a divulgação da carta, oposicionistas acreditaram que ela seria o estopim e revelaria o “rompimento” entre o vice-presidente e Dilma. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) classificou a carta apenas como “desabafo” e o deputado Silvio Costa (PMDB-PE) afirmou que Temer prestou um “desserviço” ao Brasil.
Ao ser perguntado sobre seus desejos para o ano de 2016, Temer disse desejar “muita harmonia” no país e no PMDB. "Acho que nós precisamos de muita harmonia e tenho dito isso com muita frequência. Acho que ano novo enseja, pelo menos o começo, esta ideia da harmonia absoluta, harmonia no país, harmonia no PMDB, nas bancadas do PMDB e em todos os locais. Acho que é isso que precisamos esperar", disse.
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