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Política

Temer se unirá a Dilma para apresentar defesa no TSE

As acusações do PSDB contra Dilma também valem para o vice-presidente.

Na segunda-feira (11) os advogados que cuidam das ações que podem levar à cassação dos mandatos da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer, afirmaram que devem elaborar uma estratégia de defesa conjunta contra a acusação de abuso do poder político e econômico na campanha de 2014.
Imagem: ReproduçãoMichel Temer e Dilma Rousseff(Imagem:Reprodução)Michel Temer e Dilma Rousseff

A principal ação no TSE é de autoria do PSDB e desde o fim de 2015 as investigações da Operação Lava Jato vêm relevando novos indícios que reforçam as acusações de que a presidente recebeu recursos oriundos do esquema de desvios e corrupção na Petrobras.

As descobertas da Lava Jato e a decisão do STF em estabelecer um rito para o processo de impeachment motivaram o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves (MG) e a ex-ministra Maria Silva (Rede Sustentabilidade), a apoiar publicamente a cassação dos mandatos de Dilma e Temer.

"Os argumentos são de integração, complementação e harmonia. Cada um faz a sua petição, mas a argumentação vai na mesma linha. A defesa do Temer será feita pelo Gustavo Guedes, que trabalhou conosco no 2º turno e é de extrema confiança nossa", disse Flávio Caetano, advogado do PT.

Guedes diz que o objetivo de ambos "é o mesmo, demonstrar que a ação do PSDB não tem fundamentos para cassar a chapa presidencial". "Vamos enfrentar juntos os mesmos argumentos que nos cabem", prosseguiu.

Pelo menos quatro ações foram ajuizadas pelo PSDB contra Dilma e Temer no TSE. Nas ações o partido pede apuração das irregularidades praticadas na chapa dos dois na campanha.

A principal ação é uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, aberta em outubro de 2015, na qual a legenda pede a impugnação dos mandatos da presidente e do vice.

Marina Silva, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial afirmou que a cassação dos mandatos dos dois seria o “melhor caminho para o Brasil”. Aécio Neves segue a mesma linha de Marina e acha que os dois sejam cassados ainda este ano e novas eleições deverão ser convocadas em 90 dias.

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