Fechar
GP1

Política

Elmano afirma que Brasil não responde os anseios da população

De acordo com o senador Elmano, o Estado é autofágico e não responde os anseios da coletividade, especialmente das pessoas mais simples.

O senador Elmano Férrer (PTB) fez uma análise sobre a situação do Brasil durante pronunciamento no Senado federal. Segundo ele, a crise é do Estado Brasileiro, e é dessa crise que decorre a crise econômica, política e social, que a população está vendo e vivenciando.

De acordo com o senador Elmano, o Estado é autofágico e não responde os anseios da coletividade, especialmente das pessoas mais simples, que necessitam de serviços públicos eficientes, mas que não tem esse retorno. O senador também ressaltou que a crise federativa já começou no Rio Grande do Sul. “Um Estado rico, potente e de uma economia sólida. A Federação com os Municípios e os Estados Federais está agonizando. Não há mais recursos da União, daí o aprofundamento da crise do Estado brasileiro”, afirmou.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Elmano Férrer(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Elmano Férrer
O senador ainda destacou a necessidade da Federação realizar uma verdadeira transformação do Pacto Federativo, que vem sendo discutido em Comissão Especial, no Senado, onde abordou que o grande problema do Brasil é gestão. “Nós desperdiçamos dinheiro. Há um ralo, e não há quem tampe esse ralo no Brasil, mas nós temos que lutar para isso. Com os poucos recursos que temos, nós poderíamos fazer muito mais, desde que houvesse probidade na aplicação dos recursos públicos”, destacou.

Reforma Política


O senador Elmano Férrer também fez considerações sobre vários pontos da Reforma Política, como o financiamento privado de campanha e eleições a cada dois anos. Chamando inicialmente atenção para o fato de que “a reforma com que todos nós sonhávamos e sonhamos, não vai acontecer”, disse.

Segundo ele, o país não pode se dar ao luxo de ter eleições de dois em dois anos. Além disso, não há maturidade política para a proliferação de partidos políticos. Por fim, elogiou a decisão do Supremo Tribunal Federal no que se refere à proibição de doação de empresas para campanhas eleitorais. “Toda a mazela que vivenciamos hoje decorre de um sistema que eu diria injusto para os iguais. Aliás, os desiguais beneficiam os maiores nesse processo de financiamentos e de doações a candidatos e a partidos”, afirmou Elmano.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.