Defensora da comunidade afrodescendente, a vereadora Rosário Bezerra (PT) afirmou que a comunidade sofre ainda muitos preconceitos e defendeu a permanência das cotas para afrodescendentes no ensino superior.
Uma lei de autoria de Rosário Bezerra estabelece a escolha, pelos vereadores, de três personalidades negras locais que possuem relevante atuação na defesa da comunidade afrodescendente na capital piauiense, que são homenageadas no mês de novembro, que é o mês em que é comemorado o Dia da Consciência Negra. Militante da comunidade, a vereadora afirma que é preciso valorizar aqueles que trabalham com a questão racial.
A vereadora afirma que a comunidade tem tido muitas conquistas, uma delas é as polêmicas cotas no ensino superior.
“No nosso país já houve muitas conquistas como, por exemplo, as cotas raciais, o estatuto da igualdade racial e outras conquistas. Pois mesmo sendo mais de 40% da população brasileira, a população afrodescendente há 15 anos só correspondia a 1% do ensino superior. Após as cotas, hoje já temos um índice bastante expressivo na coberta de cotas de população afrodescendente no ensino superior. É claro que as cotas raciais são um tema polêmico, mas as avaliações, depois da sua instituição são positivas”, afirmou.
Rosário Bezerra acredita que a universidade deve dar acesso a todos, por isso a importância das cotas. ”Isso [as cotas] não retira o mérito das pessoas. Ás vezes alegam que as cotas vão acabar com o mérito. Não, muito pelo contrário. Nós estamos retratando o ensino superior que é a cara do Brasil. Como podemos ter um ensino superior só com pessoas não negras, se a população do Brasil tem a sua diversidade racial como característica?. Eu avalio que as cotas raciais contribuíram positivamente para a inclusão do afrodescendente no ensino superior”, disse.
Cidadania para vários movimentos
Além dos afrodescendentes, a vereadora afirma que o vereador deve trabalhar para a população e isso inclui várias comunidades que merecem um tratamento melhor.
“Eu como parlamentar acredito que devemos trabalhar para melhorar a sociedade. Para melhorar a igualdade de tratamento, a igualdade de acesso, considerar que mesmo diferentes temos que ser respeitar nossa integridade, homens, mulheres, idosos, pessoas com deficiência, população LGBTT, todos nós construímos e fazemos o nosso país”, declarou a vereadora.
Rosário Bezerra afirma ainda que nos últimos anos têm sido implementadas várias políticas públicas para beneficiar essas comunidades.
“Se você observar, há pouco tempo não existiam essas políticas públicas que contemplavam todas essa população, a acessibilidade, a educação, a política de enfrentamento a mulher, que hoje os programas federais estão preocupados, inclusive como uma proposta da presidente Dilma que são as casas abrigo, onde a mulheres terão atendimento integral em todos aspectos, seja na violência, na saúde, e no empreendedorismo, então estamos caminhando para a que a sociedade possa corresponder ao que as pessoas desejam e precisam. A finalidade, acredito, dos seres humanos, é serem felizes. Ter uma vida tranquila, ser respeitado na sua cidadania, então o parlamento tem que trabalhar nesses projetos que melhoram a qualidade de vida das pessoas, que respeita o cidadão, independente da sua condição social, religiosa e sexual”, afirmou a vereadora.”
Uma lei de autoria de Rosário Bezerra estabelece a escolha, pelos vereadores, de três personalidades negras locais que possuem relevante atuação na defesa da comunidade afrodescendente na capital piauiense, que são homenageadas no mês de novembro, que é o mês em que é comemorado o Dia da Consciência Negra. Militante da comunidade, a vereadora afirma que é preciso valorizar aqueles que trabalham com a questão racial.
Imagem: Lucas Dias/GP1Rosário Bezerra
“Tenho um decreto legislativo que homenageia pessoas que trabalham a questão racial. Eu como mulher negra, trabalho bastante essa questão racial. Desconstruindo o racismo e eu sempre trabalho esse aspecto, então esse decreto homenageia pessoas, não necessariamente negras, mas que tenham um trabalho, livros publicados, militância, que defendem os afrodescendentes. É como se diz, ás vezes precisamos de referências de pessoas que trabalham nessa causa, então é importante valorizar quem está estudando, pesquisando, as questões da afrodescendência”, afirmou.A vereadora afirma que a comunidade tem tido muitas conquistas, uma delas é as polêmicas cotas no ensino superior.
“No nosso país já houve muitas conquistas como, por exemplo, as cotas raciais, o estatuto da igualdade racial e outras conquistas. Pois mesmo sendo mais de 40% da população brasileira, a população afrodescendente há 15 anos só correspondia a 1% do ensino superior. Após as cotas, hoje já temos um índice bastante expressivo na coberta de cotas de população afrodescendente no ensino superior. É claro que as cotas raciais são um tema polêmico, mas as avaliações, depois da sua instituição são positivas”, afirmou.
Rosário Bezerra acredita que a universidade deve dar acesso a todos, por isso a importância das cotas. ”Isso [as cotas] não retira o mérito das pessoas. Ás vezes alegam que as cotas vão acabar com o mérito. Não, muito pelo contrário. Nós estamos retratando o ensino superior que é a cara do Brasil. Como podemos ter um ensino superior só com pessoas não negras, se a população do Brasil tem a sua diversidade racial como característica?. Eu avalio que as cotas raciais contribuíram positivamente para a inclusão do afrodescendente no ensino superior”, disse.
Imagem: Lucas Dias/GP1Rosário Bezerra
Cidadania para vários movimentos
Além dos afrodescendentes, a vereadora afirma que o vereador deve trabalhar para a população e isso inclui várias comunidades que merecem um tratamento melhor.
“Eu como parlamentar acredito que devemos trabalhar para melhorar a sociedade. Para melhorar a igualdade de tratamento, a igualdade de acesso, considerar que mesmo diferentes temos que ser respeitar nossa integridade, homens, mulheres, idosos, pessoas com deficiência, população LGBTT, todos nós construímos e fazemos o nosso país”, declarou a vereadora.
Rosário Bezerra afirma ainda que nos últimos anos têm sido implementadas várias políticas públicas para beneficiar essas comunidades.
“Se você observar, há pouco tempo não existiam essas políticas públicas que contemplavam todas essa população, a acessibilidade, a educação, a política de enfrentamento a mulher, que hoje os programas federais estão preocupados, inclusive como uma proposta da presidente Dilma que são as casas abrigo, onde a mulheres terão atendimento integral em todos aspectos, seja na violência, na saúde, e no empreendedorismo, então estamos caminhando para a que a sociedade possa corresponder ao que as pessoas desejam e precisam. A finalidade, acredito, dos seres humanos, é serem felizes. Ter uma vida tranquila, ser respeitado na sua cidadania, então o parlamento tem que trabalhar nesses projetos que melhoram a qualidade de vida das pessoas, que respeita o cidadão, independente da sua condição social, religiosa e sexual”, afirmou a vereadora.”
Imagem: Lucas Dias/GP1Rosário Bezerra
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