A presidente Dilma Rousseff estuda a reformulação da equipe do Palácio do Planalto, mas o PT não quer perder o comando da Casa Civil, hoje nas mãos do petista Aloizio Mercadante.
O partido da presidente até estimula a saída de Mercadante, mas em seu lugar, sugere que entre o também petista e ministro da Defesa, Jaques Wagner, nome preferido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Enquanto o partido prefere que um petista esteja à frente, a presidente Dilma estuda um nome fora do PT. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO) é um nome visto com simpatia pelos aliados. Seria sinalizar um apelo de paz na direção dos peemedebistas.
O Palácio do Planalto divulgou uma nota oficial negando a intenção da presidente em trocar Mercadante, mas interlocutores da presidente afirmam que ela manifestou abertamente sua intenção em ceder às pressões, tanto de peemedebistas como de petistas, e mudar o comando da Casa Civil.
No início do segundo mandato de Dilma, o ex-presidente Lula sugeriu que Jaques Wagner assumisse a Casa Civil.
Mercadante colecionou vário atritos com o PMDB, principalmente com o vice-presidente, Michel Temer.
Assim começou a ser alvo de pressões por seus aliados, que passaram a defender sua saída como solução para a crise política. Seus críticos o consideram abrasivo no trato e centralizador na tomada de decisões.
Em uma parte do PMDB, ligada a Michel Temer, acredita-se que um correligionário no comando da Casa Civil possa reaproximar os peemedebistas do Palácio do Planalto.
Kátia Abreu, contudo, não tem o apoio integral do partido. Foi citada como candidata ao posto de Mercadante durante um jantar de governadores do PMDB com Michel Temer, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e os líderes da sigla no Congresso.
Kátia seria um “ombro amigo” para Dilma, que se fortaleceria com alguém de sua confiança por perto, já que a peemedebista é bem próxima da presidente, que foi madrinha de seu casamento no início deste ano, e também de Temer.
Apesar disso, Kátia sofre resistência dentro do próprio partido e principalmente no PT, tornando seu caminho rumo à Casa Civil bastante complicado.
O partido da presidente até estimula a saída de Mercadante, mas em seu lugar, sugere que entre o também petista e ministro da Defesa, Jaques Wagner, nome preferido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Enquanto o partido prefere que um petista esteja à frente, a presidente Dilma estuda um nome fora do PT. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO) é um nome visto com simpatia pelos aliados. Seria sinalizar um apelo de paz na direção dos peemedebistas.
O Palácio do Planalto divulgou uma nota oficial negando a intenção da presidente em trocar Mercadante, mas interlocutores da presidente afirmam que ela manifestou abertamente sua intenção em ceder às pressões, tanto de peemedebistas como de petistas, e mudar o comando da Casa Civil.
No início do segundo mandato de Dilma, o ex-presidente Lula sugeriu que Jaques Wagner assumisse a Casa Civil.
Mercadante colecionou vário atritos com o PMDB, principalmente com o vice-presidente, Michel Temer.
Assim começou a ser alvo de pressões por seus aliados, que passaram a defender sua saída como solução para a crise política. Seus críticos o consideram abrasivo no trato e centralizador na tomada de decisões.
Imagem: Foto: Ueslei Marcelino / ReutersClique para ampliarKátia Abreu é um nome bem quisto pelos aliados para a substituição de Mercadante.
Kátia Abreu Em uma parte do PMDB, ligada a Michel Temer, acredita-se que um correligionário no comando da Casa Civil possa reaproximar os peemedebistas do Palácio do Planalto.
Kátia Abreu, contudo, não tem o apoio integral do partido. Foi citada como candidata ao posto de Mercadante durante um jantar de governadores do PMDB com Michel Temer, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e os líderes da sigla no Congresso.
Kátia seria um “ombro amigo” para Dilma, que se fortaleceria com alguém de sua confiança por perto, já que a peemedebista é bem próxima da presidente, que foi madrinha de seu casamento no início deste ano, e também de Temer.
Apesar disso, Kátia sofre resistência dentro do próprio partido e principalmente no PT, tornando seu caminho rumo à Casa Civil bastante complicado.
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