O deputado federal Assis Carvalho afirmou, em entrevista ao GP1, que o vazamento dos depoimentos do acusados de participação no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras que versam sobre o envolvimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no esquema de corrupção, não justifica o rompimento do parlamentar com o governo Dilma Rousseff. De acordo com Assis, o PT tem sido o maior prejudicado com o vazamento dos depoimentos.
Assis Carvalho ainda afirmou que a relação do PMDB com o governo Dilma não sofrerá abalo com a decisão de Cunha, tendo em vista que o partido do vice-presidente, Michel Temer, já estava dividido em relação ao apoio à presidente.
“Não muda nada. Têm dois PMDB’s, tem um PMDB mais responsável com o país, o qual hoje é coordenado pelo Michel Temer, por outras lideranças e tem o outro PMDB coordenado pelo Eduardo Cunha, que já fez campanha pública contra a presidente Dilma e contra o Brasil, a favor do Aécio Neves. Foi apenas formalizado aquilo que já acontecia”, disse o deputado.
Entenda o caso
Eduardo Cunha anunciou na sexta-feira (17) o seu rompimento político com o governo Dilma Rousseff. O peemedebista acusa o Palácio Planalto de ter se articulado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para incriminá-lo na Operação Lava Jato. Na última quinta-feira (16), o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo relatou à Justiça Federal do Paraná que Cunha lhe pediu propina de US$ 5 milhões.
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Imagem: Lucas Dias/GP1Deputado Federal Assis Carvalho
“Se isso fosse dito por uma pessoa humilde, sem formação, alguém poderia compreender, mas quem tem informação sabe que quem vaza informação não é o governo, quem está vazando informação é o Ministério Público, é a Polícia Federal e o Judiciário que é uma questão de outra área, não é o governo que determina isso, até porque as informações estão sendo vazadas mais em prejuízo do PT do que em prejuízo dele. Então, isso é apenas uma justificativa frágil, descomprometida e irresponsável”, afirmou o deputado. Assis Carvalho ainda afirmou que a relação do PMDB com o governo Dilma não sofrerá abalo com a decisão de Cunha, tendo em vista que o partido do vice-presidente, Michel Temer, já estava dividido em relação ao apoio à presidente.
“Não muda nada. Têm dois PMDB’s, tem um PMDB mais responsável com o país, o qual hoje é coordenado pelo Michel Temer, por outras lideranças e tem o outro PMDB coordenado pelo Eduardo Cunha, que já fez campanha pública contra a presidente Dilma e contra o Brasil, a favor do Aécio Neves. Foi apenas formalizado aquilo que já acontecia”, disse o deputado.
Entenda o caso
Eduardo Cunha anunciou na sexta-feira (17) o seu rompimento político com o governo Dilma Rousseff. O peemedebista acusa o Palácio Planalto de ter se articulado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para incriminá-lo na Operação Lava Jato. Na última quinta-feira (16), o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo relatou à Justiça Federal do Paraná que Cunha lhe pediu propina de US$ 5 milhões.
Imagem: ReproduçãoEduardo Cunha
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