No dia 19 de novembro, Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, durante depoimento à Procuradoria Geral da República, revelou detalhes das reuniões que teve com o senador Delcídio do Amaral (PT-MS).
Segundo matéria do G1, Bernardo contou à procuradores da República que o senador teria citado nomes da presidente Dilma Rousseff e dos senadores Edilson Lobão (PMDB-MA) e Renan Calheiros (PMDB-AL).
Bernardo Cerveró disse que em uma das reuniões o parlamentar prometeu fazer uma “movimentação política” para obter um habeas corpus para Nestor Cerveró, preso em janeiro de 2015 ao desembarcar no aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, acusado de envolvimento no esquema de corrupção que atuava na estatal do petróleo.
Bernardo afirma que Delcídio assegurava que a presidente Dilma, pessoalmente, iria auxiliar no caso de Cerveró. Segundo Bernardo, o senador foi irônico ao prometer a ajuda da presidente.
“Dilma vai ajudar, não sei se por filantropia ou porque a água chegou até o pescoço”, disse Bernardo, relatando trecho da conversa com Delcídio do Amaral. Aos procuradores, Bernardo disse que teve a impressão de que se tratava de um “blefe” do senador.
“O depoente [Bernardo Cerveró] teve a impressão de que esse comentário era um blefe do senador e que 95% dos comentários dele eram blefes”, diz trecho do depoimento.
Bernardo disse que continuava conversando com o parlamentar na expectativa de que pelo menos “5% (das promessas) podiam ser reais”. A essa altura, Bernardo já suspeitava do envolvimento de Delcídio no esquema de corrupção da Petrobras.
Renan e Lobão
Bernardo contou ainda em seu depoimento que no dia 1º de fevereiro ele se reuniu com o ex-líder do governo no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, onde Delcídio estava hospedado. No encontro, segundo depoimento, o senador Delcídio havia sugerido que familiares de Cerveró procurassem Renan Calheiros e Edison Lobão.
Ao ser questionado pelos investigadores sobre como Delcídio poderia ajudar Cerveró a sair da cadeia, Bernardo falou sobre a influência o senador, que dizia ter “entrada” no Supremo Tribunal Federal (STF) e “esteve com Dilma e lideranças”.
Segundo matéria do G1, Bernardo contou à procuradores da República que o senador teria citado nomes da presidente Dilma Rousseff e dos senadores Edilson Lobão (PMDB-MA) e Renan Calheiros (PMDB-AL).
Imagem: RepdoduçãoDelcídio do Amaral continua preso
Bernardo Cerveró disse que em uma das reuniões o parlamentar prometeu fazer uma “movimentação política” para obter um habeas corpus para Nestor Cerveró, preso em janeiro de 2015 ao desembarcar no aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, acusado de envolvimento no esquema de corrupção que atuava na estatal do petróleo.
Bernardo afirma que Delcídio assegurava que a presidente Dilma, pessoalmente, iria auxiliar no caso de Cerveró. Segundo Bernardo, o senador foi irônico ao prometer a ajuda da presidente.
“Dilma vai ajudar, não sei se por filantropia ou porque a água chegou até o pescoço”, disse Bernardo, relatando trecho da conversa com Delcídio do Amaral. Aos procuradores, Bernardo disse que teve a impressão de que se tratava de um “blefe” do senador.
Imagem: Ueslei Marcelino/ReutersPresidente Dilma no Planalto
“O depoente [Bernardo Cerveró] teve a impressão de que esse comentário era um blefe do senador e que 95% dos comentários dele eram blefes”, diz trecho do depoimento.
Bernardo disse que continuava conversando com o parlamentar na expectativa de que pelo menos “5% (das promessas) podiam ser reais”. A essa altura, Bernardo já suspeitava do envolvimento de Delcídio no esquema de corrupção da Petrobras.
Renan e Lobão
Bernardo contou ainda em seu depoimento que no dia 1º de fevereiro ele se reuniu com o ex-líder do governo no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, onde Delcídio estava hospedado. No encontro, segundo depoimento, o senador Delcídio havia sugerido que familiares de Cerveró procurassem Renan Calheiros e Edison Lobão.
Imagem: Divulgação Renan Calheiros
Ao ser questionado pelos investigadores sobre como Delcídio poderia ajudar Cerveró a sair da cadeia, Bernardo falou sobre a influência o senador, que dizia ter “entrada” no Supremo Tribunal Federal (STF) e “esteve com Dilma e lideranças”.
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