Com a possibilidade ser afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, tenta trabalhar com a tese de não convocar uma eleição para o posto, pois pretende deixar o vice-presidente Waldir Maranhão (PP) assumir o cargo.
Segundo a Folha de São Paulo, Cunha avalia que, se a decisão do Supremo for favorável pela sua saída, não vai existir a necessidade de uma eleição, já que ele se tornaria presidente afastado e poderia recorrer da decisão.
O deputado Walmir Maranhão é aliado do peemedebista, mas também é alvo da Operação Lava Jato. O doleiro Alberto Youssef citou que ele é dos deputados do PP beneficiados por propinas de contratos da Petrobras. A intenção de deixar o parlamentar como presidente é para Cunha ter poder mesmo afastado do cargo.
Oposição
Os partidos contra a presidente Dilma Rousseff, também compartilham da tese de não convocar uma nova eleição para a escolha do presidente da Casa. Para eles, um novo pleito teria ser convocado apenas se Cunha renunciasse ou tivesse o mandato cassado.
Resposta
Eduardo Cunha tem afirmado que não vai renunciar o cargo de presidente da Câmara e tem evitado abordar a possibilidade de ser afastado. O peemedebista diz que o pedido feito pelo procurador-geral da Republica, Rodrigo Janot é frágil.
Base Aliada
Partidos da base aliada e siglas independentes estão se articulando para que Maranhão não fique a frente da Casa. O deputado está sendo pressionado para renunciar a função, e fazer de imediato a convocação de uma nova eleição.
PT
O Partido dos Trabalhadores (PT) devem contar com mais um ingrediente para afastar Eduardo Cunha do cargo de presidente da Câmara dos Deputados. Os petistas estão esperando a abertura do processo contra ele na Lava Jato, pois se isso ocorrer, eles devem acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) com o argumento de que Cunha faz parte da linha sucessória de Dilma Rousseff.
O plano funcionaria porque existe um processo de impeachment em curso, com isso Cunha teria que se afastar do cargo diante de uma denuncia criminal aceita pela corte. O peemedebista teve uma reunião, na quarta-feira (23), com o presidente do STF Ricardo Lewandowski para tratar sobre o novo rito de impeachment.
Segundo a Folha de São Paulo, Cunha avalia que, se a decisão do Supremo for favorável pela sua saída, não vai existir a necessidade de uma eleição, já que ele se tornaria presidente afastado e poderia recorrer da decisão.
Imagem: DivulgaçãoEduardo Cunha
O deputado Walmir Maranhão é aliado do peemedebista, mas também é alvo da Operação Lava Jato. O doleiro Alberto Youssef citou que ele é dos deputados do PP beneficiados por propinas de contratos da Petrobras. A intenção de deixar o parlamentar como presidente é para Cunha ter poder mesmo afastado do cargo.
Oposição
Os partidos contra a presidente Dilma Rousseff, também compartilham da tese de não convocar uma nova eleição para a escolha do presidente da Casa. Para eles, um novo pleito teria ser convocado apenas se Cunha renunciasse ou tivesse o mandato cassado.
Resposta
Eduardo Cunha tem afirmado que não vai renunciar o cargo de presidente da Câmara e tem evitado abordar a possibilidade de ser afastado. O peemedebista diz que o pedido feito pelo procurador-geral da Republica, Rodrigo Janot é frágil.
Base Aliada
Partidos da base aliada e siglas independentes estão se articulando para que Maranhão não fique a frente da Casa. O deputado está sendo pressionado para renunciar a função, e fazer de imediato a convocação de uma nova eleição.
PT
O Partido dos Trabalhadores (PT) devem contar com mais um ingrediente para afastar Eduardo Cunha do cargo de presidente da Câmara dos Deputados. Os petistas estão esperando a abertura do processo contra ele na Lava Jato, pois se isso ocorrer, eles devem acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) com o argumento de que Cunha faz parte da linha sucessória de Dilma Rousseff.
O plano funcionaria porque existe um processo de impeachment em curso, com isso Cunha teria que se afastar do cargo diante de uma denuncia criminal aceita pela corte. O peemedebista teve uma reunião, na quarta-feira (23), com o presidente do STF Ricardo Lewandowski para tratar sobre o novo rito de impeachment.
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