Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo desta terça-feira (15), José Carlos Bumlai, pecuarista e amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou à Polícia Federal durante depoimento na segunda-feira (14) que “realmente acredita” que o PT tomou empréstimos do Banco Schahin, “através de laranjas”, para financiar campanhas eleitorais do partido.
"Gostaria de esclarecer que os negócios do Partido dos Trabalhadores com a Schahin não se limitaram ao empréstimo tomado pelo interrogado", disse Bumlai à PF, de acordo com a reportagem.
"O interrogando acredita que Salim Schahin tenta usar este empréstimo [12 milhões de reais] para ocultar outras operações e negócios envolvendo seu grupo com o Partido dos Trabalhadores, que realmente acredita que o PT possa ter tomado outros empréstimos junto ao Banco Schahin, através de laranjas; que acredita que tais empréstimos destinavam-se à formação de "caixa dois" para campanhas do partido".
Em seu depoimento, o amigo de Lula confessou que pegou R$ 12 milhões de reais do Banco Shahin, em 2004, para repassar para o Partido dos Trabalhadores. Antes de ser preso, Bumlai havia negado o ato. O pecuarista foi preso no dia 24 de novembro na Operação Passe Livre.
A Polícia Federal acredita que esse empréstimo que teria regado a caixa petista foi quitado com um contrato de 1,6 bilhão de reais acertado entre a Schahin e a Petrobras para operação em um navio-sonda, em 2009.
O lobista Fernando Soares, mais conhecido como Baiano, relatou que o amigo de Lula agiu junto ao então presidente da petroleira, José Sérgio Gabrielli, para conseguir o contrato.
Bumlai negou que isso tenha acontecido e afirmou que o presidente do Banco Schahin na época, Sandro Tordin, que pediu para que ele fizesse o empréstimo para o Partido dos Trabalhadores. O amigo de Lula afirmou que ninguém havia lhe informado o destino na quantia.
O PT respondeu a reportagem do jornal O Estado de São Paulo afirmando que as doações recebidas pelo PT "aconteceram estritamente dentro da legalidade e foram posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral”.
Imagem: Polícia Federal/DivulgaçãoMarisa Letícia, Lula e Bumlai
"Gostaria de esclarecer que os negócios do Partido dos Trabalhadores com a Schahin não se limitaram ao empréstimo tomado pelo interrogado", disse Bumlai à PF, de acordo com a reportagem.
"O interrogando acredita que Salim Schahin tenta usar este empréstimo [12 milhões de reais] para ocultar outras operações e negócios envolvendo seu grupo com o Partido dos Trabalhadores, que realmente acredita que o PT possa ter tomado outros empréstimos junto ao Banco Schahin, através de laranjas; que acredita que tais empréstimos destinavam-se à formação de "caixa dois" para campanhas do partido".
Em seu depoimento, o amigo de Lula confessou que pegou R$ 12 milhões de reais do Banco Shahin, em 2004, para repassar para o Partido dos Trabalhadores. Antes de ser preso, Bumlai havia negado o ato. O pecuarista foi preso no dia 24 de novembro na Operação Passe Livre.
A Polícia Federal acredita que esse empréstimo que teria regado a caixa petista foi quitado com um contrato de 1,6 bilhão de reais acertado entre a Schahin e a Petrobras para operação em um navio-sonda, em 2009.
O lobista Fernando Soares, mais conhecido como Baiano, relatou que o amigo de Lula agiu junto ao então presidente da petroleira, José Sérgio Gabrielli, para conseguir o contrato.
Bumlai negou que isso tenha acontecido e afirmou que o presidente do Banco Schahin na época, Sandro Tordin, que pediu para que ele fizesse o empréstimo para o Partido dos Trabalhadores. O amigo de Lula afirmou que ninguém havia lhe informado o destino na quantia.
O PT respondeu a reportagem do jornal O Estado de São Paulo afirmando que as doações recebidas pelo PT "aconteceram estritamente dentro da legalidade e foram posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral”.
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