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Política

Planalto discute anunciar substituto de Delcídio do Amaral

A reunião aconteceu nesta quarta-feira.

Ministros do alto escalão do governo Dilma marcaram uma reunião na manhã desta quarta-feira (25) para avaliar a situação do Palácio do Planalto após a prisão do senador Delcídio do Amaral, do Partido dos Trabalhadores (PT).

Segundo a Agência Brasil, os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner; da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, e da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, fizeram uma avaliação do quadro politico após o acontecido. A escolha de um novo líder do governo no Senado Federal já foi cogitado pelos ministros.

Imagem: DivulgaçãoDelcídio do Amaral foi preso na manhã desta quarta-feira (25)(Imagem:Divulgação)Delcídio do Amaral foi preso na manhã desta quarta-feira (25)

Nomes dos senadores Hélio José (PSD-DF), Paulo Rocha (PT-PA), Wellington Fagundes (PR-MT) e Telmário Mota (PDT-RR) estão entre os cogitados para ficar no lugar de Delcídio. A presidente Dilma Rousseff chamou Jaques Wagner após o encontro.

Prisão


O senador Delcídio Amaral do Partido dos Trabalhadores (PT), líder do governo no Senado Federal, foi preso na manhã desta quarta-feira (25) pela Polícia Federal. Segundo os agentes, o parlamentar foi conduzido à sede da PF em Brasília por estar atrapalhando as investigações da Operação Lava Jato.

O banqueiro André Esteves, do banco BTG Pactual, o chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira e o advogado Édson Ribeiro, que defendeu o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró também foram presos pelos agentes federais.

Investigações


Os agentes dizem que o senador tentou dificultar a delação premiada de Nestor Cerveró, com receio do ex-diretor entregar uma suposta participação de Delcídio em irregularidades na compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Mesada


O ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal (STF) informou que o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS) ofereceu R$ 50 mil mensais ao ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró para ele não fechar acordo de delação premiada ou, se fizesse, não citar o nome dele.

Os valores seriam repassados à família de Cerveró por meio de um contrato fictício entre o advogado Edson Ribeiro e o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves.

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