O ex-diretor financeiro da Fundação Cultural do Piauí – FUNDAC, Halysson Carvalho Silva, preso pela Polícia Federal na quarta fase da Operação Zelotes, também está sendo investigado no âmbito da Operação Lava Jato por crime de extorsão envolvendo negociação de petróleo na Petrobras.
Halysson foi contratado para extorquir empresa
Halysson foi preso preventivamente na segunda-feira (26) por determinação da juíza Célia Regina Ody Bernardes “para garantir a ordem pública”. Segundo o mandado de prisão, a empresa SGR Consultoria contratou os serviços de Halysson para extorquir a empresa MMC Automotores do Brasil Ltda.
A extorsão foi praticada através do encaminhamento de um email por Halysson a Eduardo de Souza Ramos no qual exigiu R$ 1,5 milhão para não entregar um dossiê para a imprensa ou para a oposição ao Governo. O caminho do e-mail foi percorrido pela Polícia Federal e revelou que o destinatário tinha registro na empresa CERFCO Participações Ltda (situada no mesmo endereço da MMC) e que o remetente utilizou os dados de José Jesus Alexandre da Silva, Indianara de Castro Biserra e Raimundo Nonato Lima de Oliveira Júnior.
A mensagem, ainda segundo o relatório da juíza, foi imediatamente encaminhada para Mauro Marconi Machado e Cristina Mautoni Marcondes Machado, que acionaram a empresa Wagner & Nakagawa Intermediação de Negócios Financeiros Ltda., especialista em investigar alvos indicados pelos clientes.
Para a juíza as pessoas envolvidas na extorsão são: o ex-diretor da MMC, Eduardo de Souza Ramos, os sócios da SGR Alexandre Paes dos Santos, José Ricardo da Silva e Eduardo Gonçalves Valadão, bem como os sócios da empresa Marcondes e Mautoni, Mauro Marcondes Machado e Cristina Mautoni Marcondes Machado, bem como a Wagner & Nakagawa e Halysson Carvalho Silva.
Também consta nos autos e-mail com a primeira ameaça feita por Halysson; e-mails que demonstram a relação entre as pessoas envolvidas na extorsão; e-mail com passagens aéreas compradas em nome da Halysson (que viajou no período da extorsão); indicação de telefonema de telefone fixo da empresa SGR para Halysson no período da extorsão e intensa troca de e-mails entre as pessoas envolvidas sobre a extorsão praticada.
A Polícia Federal chegou ao nome de Halysson depois de inúmeros procedimentos investigatórios incluindo várias quebras de sigilo telefônico e telemático. Halysson usou o nome de terceiros para praticar a extorsão como forma de preservar a sua real identidade.
Operação Zelotes
A Operação Zelotes apura a prática dos crimes de advocacia administrativa fazendária, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, associação criminosa, organização criminosa e lavagem de dinheiro ocorridos em negociações escusas realizadas em processos que tramitaram no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) promovidos por alguns conselheiros e particulares.
A Operação também se aprofundou no tráfico de influencia e corrupção nos bastidores na elaboração e aprovação de legislação que trouxe benefícios fiscais para empresas do setor automobilístico e ainda resultou em economia de bilhões de reais para empresas que possuíam crédito tributários constituídos em discussão no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
Imagem: DivulgaçãoEx-diretor da Fundac Halysson Carvalho
A informação consta no mandado de prisão expedido pela juíza Célia Regina Ody Bernardes, da 10ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal.Halysson foi contratado para extorquir empresa
Halysson foi preso preventivamente na segunda-feira (26) por determinação da juíza Célia Regina Ody Bernardes “para garantir a ordem pública”. Segundo o mandado de prisão, a empresa SGR Consultoria contratou os serviços de Halysson para extorquir a empresa MMC Automotores do Brasil Ltda.
A extorsão foi praticada através do encaminhamento de um email por Halysson a Eduardo de Souza Ramos no qual exigiu R$ 1,5 milhão para não entregar um dossiê para a imprensa ou para a oposição ao Governo. O caminho do e-mail foi percorrido pela Polícia Federal e revelou que o destinatário tinha registro na empresa CERFCO Participações Ltda (situada no mesmo endereço da MMC) e que o remetente utilizou os dados de José Jesus Alexandre da Silva, Indianara de Castro Biserra e Raimundo Nonato Lima de Oliveira Júnior.
A mensagem, ainda segundo o relatório da juíza, foi imediatamente encaminhada para Mauro Marconi Machado e Cristina Mautoni Marcondes Machado, que acionaram a empresa Wagner & Nakagawa Intermediação de Negócios Financeiros Ltda., especialista em investigar alvos indicados pelos clientes.
Para a juíza as pessoas envolvidas na extorsão são: o ex-diretor da MMC, Eduardo de Souza Ramos, os sócios da SGR Alexandre Paes dos Santos, José Ricardo da Silva e Eduardo Gonçalves Valadão, bem como os sócios da empresa Marcondes e Mautoni, Mauro Marcondes Machado e Cristina Mautoni Marcondes Machado, bem como a Wagner & Nakagawa e Halysson Carvalho Silva.
Também consta nos autos e-mail com a primeira ameaça feita por Halysson; e-mails que demonstram a relação entre as pessoas envolvidas na extorsão; e-mail com passagens aéreas compradas em nome da Halysson (que viajou no período da extorsão); indicação de telefonema de telefone fixo da empresa SGR para Halysson no período da extorsão e intensa troca de e-mails entre as pessoas envolvidas sobre a extorsão praticada.
A Polícia Federal chegou ao nome de Halysson depois de inúmeros procedimentos investigatórios incluindo várias quebras de sigilo telefônico e telemático. Halysson usou o nome de terceiros para praticar a extorsão como forma de preservar a sua real identidade.
Operação Zelotes
A Operação Zelotes apura a prática dos crimes de advocacia administrativa fazendária, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, associação criminosa, organização criminosa e lavagem de dinheiro ocorridos em negociações escusas realizadas em processos que tramitaram no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) promovidos por alguns conselheiros e particulares.
A Operação também se aprofundou no tráfico de influencia e corrupção nos bastidores na elaboração e aprovação de legislação que trouxe benefícios fiscais para empresas do setor automobilístico e ainda resultou em economia de bilhões de reais para empresas que possuíam crédito tributários constituídos em discussão no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
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