O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) indeferiu mandado de segurança impetrado pelo senador e candidato Wellington Dias (PT) que tentava impedir a investigação sobre a utilização de verbas e servidores públicos na campanha do petista ao Governo do Estado. A decisão é do dia 29 de agosto.
O candidato ingressou com mandado de segurança, com pedido de liminar, contra ato do Juiz Auxiliar da Comissão de Propaganda do Egrégio TRE/PI, Sandro Helano Soares Santiago, que deferiu pedido de diligência.
Além de indeferir o mandado de segurança, o juiz Dioclécio Sousa da Silva determinou que as investigações prossigam e que a Mesa Diretora do Senado Federal informe quais os servidores que trabalham no gabinete do candidato do PT, com suas respectivas remunerações.
Segundo o advogado Carlos Yuri, da assessoria jurídica da coligação “Piauí no Coração”, o juiz entendeu que é importante a produção de provas para o seguimento da ação.
“Após vocês publicarem a matéria, nós ingressamos com uma ação de investigação judicial que depois foi desmembrada para uma representação. Logo depois eles ingressaram com um mandado de segurança para barrar a produção de provas. Nós ainda não fomos citados sobre essa decisão, mas há um entendimento de que é preciso que sejam produzidas”, disse.
Carlos Yuri afirmou que existem provas de que o senador teria usado servidores do senado para a sua campanha. “A defesa que eles estão fazendo é que o senador apenas apareceu para um evento promovido pela prefeitura de Corrente. Só que as provas mostram que ele usou um avião, custeado com recursos do senado, para ir até a cidade, onde ele participou desse evento da prefeitura, mas também participou de atos políticos. Então foi contada uma meia verdade, pois nesse caso o senado estaria financiando a campanha dele”, disse o advogado.
O TRE-PI aguarda o envio das informações para julgar a ação ajuizada pela coligação em meados de agosto. Se for confirmado o uso de dinheiro público na campanha, o petista poderá ter o registro de candidatura cassado e ainda ser obrigado a pagar multa de até R$ 20 mil.
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O candidato ingressou com mandado de segurança, com pedido de liminar, contra ato do Juiz Auxiliar da Comissão de Propaganda do Egrégio TRE/PI, Sandro Helano Soares Santiago, que deferiu pedido de diligência.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias
A investigação foi solicitada pela coligação “Piauí no Coração” após matéria publicada no GP1 intitulada de “Wellington Dias utiliza servidores e verba do Senado na campanha eleitoral”.Além de indeferir o mandado de segurança, o juiz Dioclécio Sousa da Silva determinou que as investigações prossigam e que a Mesa Diretora do Senado Federal informe quais os servidores que trabalham no gabinete do candidato do PT, com suas respectivas remunerações.
Segundo o advogado Carlos Yuri, da assessoria jurídica da coligação “Piauí no Coração”, o juiz entendeu que é importante a produção de provas para o seguimento da ação.
“Após vocês publicarem a matéria, nós ingressamos com uma ação de investigação judicial que depois foi desmembrada para uma representação. Logo depois eles ingressaram com um mandado de segurança para barrar a produção de provas. Nós ainda não fomos citados sobre essa decisão, mas há um entendimento de que é preciso que sejam produzidas”, disse.
Carlos Yuri afirmou que existem provas de que o senador teria usado servidores do senado para a sua campanha. “A defesa que eles estão fazendo é que o senador apenas apareceu para um evento promovido pela prefeitura de Corrente. Só que as provas mostram que ele usou um avião, custeado com recursos do senado, para ir até a cidade, onde ele participou desse evento da prefeitura, mas também participou de atos políticos. Então foi contada uma meia verdade, pois nesse caso o senado estaria financiando a campanha dele”, disse o advogado.
O TRE-PI aguarda o envio das informações para julgar a ação ajuizada pela coligação em meados de agosto. Se for confirmado o uso de dinheiro público na campanha, o petista poderá ter o registro de candidatura cassado e ainda ser obrigado a pagar multa de até R$ 20 mil.
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